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The Transnational Imagined Community of the Black Press of Sao Paulo and Chicago, 1900-1940s
La comunidad transnacional imaginada de la prensa negra de Sao Paulo y Chicago, 1900-1940;
A comunidade transnacional imaginada da imprensa negra de São Paulo e Chicago, 1900-1940
Autor
Castro, Cristián
Institución
Resumen
This article explores the use of the concept of a transnational imagined community as a theoretical tool for the study of the black press of São Paulo and Chicago from 1900 to 1950. In doing so, I aim to connect the local with the global; associating the uniqueness of the historical trajectories of these specific Afro-descendant communities, to the commonalities of the struggles endured by members of the black Diaspora in the Americas. The paper’s macro-narrative is informed by the story of capitalism’s structural changes in the late 19th and early 20th century. These transformations provided the necessary socio- political conditions for the development of the black press; a press that aimed to articulate a counter-hegemonic discourse on race, different from the mainstream press, the ‘white men’s press’. At a micro-level this paper proposes the use of the black press in the Amercas as a door to understand how a fraction of the afro-descendant community in São Paulo and Chicago – namely the black middle class – negotiated race and citizenship through a complex process of national and transnational dialogue, both locally and globlly. Overall, despite the limitation of ‘the black press’ as a primary source due to its limited circulation and audience, the black press offers a unique opportunity to depict afro-descendants everyday urban life in two rapidly modernizing cities. Este artículo explora el uso del concepto de comunidad transnacional imaginada como herramienta teórica para el estudio de la prensa negra de São Paulo y Chicago de 1900 a 1950. Al hacerlo, intento conectar lo local con lo global, asociando la singularidad de las trayectorias históricas de estas comunidades afrodescendientes específicas a los puntos en común de las luchas que sufrieron los miembros de la diáspora negra en las Américas. La macro-narrativa del documento es informada por la historia de los cambios estructurales del capitalismo a finales del siglo XIX y principios del XX. Estas transformaciones proporcionaron las condiciones sociopolíticas necesarias para el desarrollo de la prensa negra, una prensa que pretendía articular un discurso contra-hegemónico sobre la raza, distinto de la prensa corriente, la "prensa de los hombres blancos". A nivel micro este trabajo propone el uso de la prensa negra en las Américas como una puerta para entender cómo una fracción de la comunidad afrodescendiente de São Paulo y Chicago – es decir, la clase media negra – negoció la raza y la ciudadanía a través de un complejo proceso de diálogo nacional y transnacional, tanto local como globalmente. En general, a pesar de la limitación de la "prensa negra" como fuente primaria debido a su limitada circulación y audiencia, la prensa negra ofrece una oportunidad única de representar la vida urbana cotidiana de los afrodescendientes en dos ciudades de rápida modernización. Este artigo explora o uso do conceito de uma comunidade imaginária transnacional como ferramenta teórica para o estudo da imprensa negra de São Paulo e Chicago de 1900 a 1950. Ao fazê-lo, busco conectar o local com o global, associando a singularidade das trajetórias históricas dessas comunidades afrodescendentes específicas aos pontos em comum das lutas sofridas pelos membros da diáspora negra nas Américas. A macronarrativa do artigo é informada pela história das mudanças estruturais do capitalismo no final do século XIX e início do século XX. Essas transformações proporcionaram as condições sociopolíticas necessárias para o desenvolvimento da imprensa negra; uma imprensa que visava articular um discurso contra-hegemônico sobre a raça, diferente da imprensa tradicional, a "imprensa dos homens brancos". Em um nível micro, este artigo propõe o uso da imprensa negra nas Américas como uma porta para entender como uma fração da comunidade afrodescendente de São Paulo e Chicago – ou seja, a classe média negra – negociou raça e cidadania através de um complexo processo de diálogo nacional e transnacional, local e globalmente. Em geral, apesar da limitação da "imprensa negra" como fonte primária, devido à sua limitada circulação e audiência, a imprensa negra oferece uma oportunidade única para retratar a vida urbana cotidiana dos afrodescendentes em duas cidades em rápida modernização.
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