bachelorThesis
História em cartaz: o teatro documental do Grupo Carmin, um exercício de história pública
Registro en:
2014061727
SANTOS, Ivan de Melo. História em cartaz: o teatro documental do Grupo Carmin, um exercício de história pública. 2018. 82 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Departamento de História, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018..
Autor
Santos, Ivan
Resumen
Esta monografia busca tratar da intersecção entre a linguagem proposta pelo teatro documental e a História Pública. O primeiro é um gênero nascente na segunda metade do século XX e que possui como principais características a seleção – ou criação - e o manuseio de documentos históricos em cena, e a segunda é um campo da historiografia surgida na década de 1970 que se ocupa de formas alternativas de desenvolvimento e divulgação do conhecimento histórico fora da academia, seja por iniciativa acadêmica ou não, em diálogo direto com distintos públicos na sociedade. Com vistas ao embasamento de uma possível relação entre as áreas, é importante destacar como ao longo do tempo, a estética teatral citada deu origem a uma série de subgêneros como o teatro documentário, o verbatim e o teatro autobiográfico, entre outros; por outro lado, a História Pública passou a investigar distintos espaços de atuação dos profissionais de História, entre eles o próprio teatro, no qual surge a área investigativa conhecida como História e Performance. É a partir desta aparente confluência entre as áreas que serão analisadas três peças intituladas documentais – Jacy (2013), Por quê Paris? (2015) e A Invenção do Nordeste (2017) – do Grupo Carmin de teatro, coletivo residente na cidade do Natal, a fim de destacar um possível exercício de História Pública assim como a relevância do teatro enquanto espaço possível de produção de narrativas históricas a partir do cruzamento de práticas que dizem respeito tanto a historiadores como a artistas. Esta monografia busca tratar da intersecção entre a linguagem proposta pelo teatro documental e a História Pública. O primeiro é um gênero nascente na segunda metade do século XX e que possui como principais características a seleção – ou criação - e o manuseio de documentos históricos em cena, e a segunda é um campo da historiografia surgida na década de 1970 que se ocupa de formas alternativas de desenvolvimento e divulgação do conhecimento histórico fora da academia, seja por iniciativa acadêmica ou não, em diálogo direto com distintos públicos na sociedade. Com vistas ao embasamento de uma possível relação entre as áreas, é importante destacar como ao longo do tempo, a estética teatral citada deu origem a uma série de subgêneros como o teatro documentário, o verbatim e o teatro autobiográfico, entre outros; por outro lado, a História Pública passou a investigar distintos espaços de atuação dos profissionais de História, entre eles o próprio teatro, no qual surge a área investigativa conhecida como História e Performance. É a partir desta aparente confluência entre as áreas que serão analisadas três peças intituladas documentais – Jacy (2013), Por quê Paris? (2015) e A Invenção do Nordeste (2017) – do Grupo Carmin de teatro, coletivo residente na cidade do Natal, a fim de destacar um possível exercício de História Pública assim como a relevância do teatro enquanto espaço possível de produção de narrativas históricas a partir do cruzamento de práticas que dizem respeito tanto a historiadores como a artistas.
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