Introducción: La apendicitis aguda es la causa más común de dolor abdominal bajo agudo que lleva a los pacientes al servicio de urgencias. Este estudio tiene como objetivo encontrar la tasa de apendicectomía negativa en pacientes diagnosticados con apendicitis aguda de 2015 a 2019. Metodología: Este estudio fue de cohorte retrospectivo en pacientes diagnosticados preoperatoriamente con apendicitis aguda y sometidos a apendicectomía desde enero de 2015 hasta diciembre de 2019. La apendicectomía negativa se define como los resultados patológicos finales confirmados normales, congestión o periapendicitis. Resultados. La población de estudio fue de 492 pacientes de los cuales el 54,3% eran mujeres. La tasa de apendicectomía negativa a los cinco años fue del 8,6 % (n = 77) y del 70 % en mujeres (n = 54). Los factores asociados con el aumento de la tasa de apendicectomía negativa fueron sexo femenino (OR 2,23, P = 0,003), edad ≤ 40 años (OR 2,35, P = 0,003) y sin antecedentes de diarrea (OR 2,42, P = 0,017). Mientras que los factores relacionados con la disminución en la tasa de apendicectomía negativa fueron el recuento de glóbulos blancos (WBC) 10 000 (OR 0,39, P = 0,016), neutrófilos (N) 75 % (OR 0,28, P < 0,001) y apendicitis positiva por ultrasonografía de abdomen (OR 0,04, P < 0,001) o tomografía computarizada de abdomen (OR 0,07, P < 0,001). Conclusión. La tasa de apendicectomía negativa fue inferior al 10% en este estudio. Ser mujer, tener una edad ≤ 40 años y antecedentes de diarrea se relacionaron con aumento de apendicectomía negativa. Los factores que se relacionaron con la disminución de la apendicectomía negativa fueron la leucocitosis con células desplazadas hacia la izquierda, la apendicitis aguda positiva de la ecografía abdominal y la tomografía computarizada. Sin embargo, solicitar estudios de imagen adicionales para diagnosticar pacientes con sospecha de apendicitis aguda depende del riesgo y beneficio para cada paciente y la elección de la investigación.Introdução: A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal inferior aguda que leva os pacientes ao pronto-socorro. Este estudo tem como objetivo encontrar a taxa de apendicectomia negativa em pacientes diagnosticados com apendicite aguda de 2015 a 2019. Metodologia: Este estudo foi um estudo de coorte retrospectivo em pacientes diagnosticados no pré-operatório com apendicite aguda e submetidos à apendicectomia de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. A apendicectomia negativa é definida como os desfechos patológicos finais normais confirmados, congestão ou periapendicite. Resultados.  A população do estudo foi de 492 pacientes, dos quais 54,3% eram mulheres. A taxa de apendicectomia negativa em cinco anos foi de 8,6% (n = 77) e 70% em mulheres (n = 54). Os fatores associados ao aumento da taxa de apendicectomia negativa foram sexo feminino (OR 2,23, P = 0,003), idade ≤ 40 anos (OR 2,35, P = 0,003) e ausência de história de diarreia (OR 2,42, P = 0,017). Enquanto os fatores relacionados à diminuição da taxa de apendicectomia negativa foram contagem de leucócitos (leucócitos) 10.000 (OR 0,39, P = 0,016), neutrófilos (N) 75% (OR 0,28, P < 0,001) e apendicite positiva por ultrassonografia do abdome (OR 0,04, P < 0,001) ou tomografia computadorizada do abdome (OR 0,07, P < 0,001). Conclusão.  A taxa de apendicectomia negativa foi inferior a 10% neste estudo. Ser do sexo feminino, ter 40 anos ≤ idade e história de diarreia foram associadas ao aumento da apendicectomia negativa. Os fatores associados à diminuição da apendicectomia negativa foram leucocitose celular deslocada à esquerda, apendicite aguda positiva por ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada. No entanto, a solicitação de exames de imagem adicionais para diagnosticar pacientes com suspeita de apendicite aguda depende do risco e benefício para cada paciente e da escolha da pesquisa.