The use of drugs compromises lives of numerous individuals living with those involved with drugs, particularly of those characterized as codependents. Those individuals experience an extreme attachment with the drug addict. They present maladaptative behavior, loss of identity as well as being significantly affected in their health, family and social life, requiring support to regain control of their lives. Taking it into consideration it was suggested an exploratory, descriptive study in a qualitative approach that focused on understanding the daily life of the family of a drug addict with codependent behavior. The subjects of the research were eight families of drug addicts living in the range area of the Primary Health Care Unit (UBS) Requião-Guaiapó from the city of Maringá-PR. They took part in the PET Mental Health UEM Project - Promotion, Preventing and Recovery/Social Reintegration in Mental Health: a view at mental disorder patients and their families with emphasis on Crack and Alcohol users. After labeling all families that reported having one family member using alcohol or other drugs, they were invited to participate in a research about Codependency. The Holyoake Codependency Index was applied on ten family members where eight members presented scores characterizing Codependency. These family members were submitted to an open interview with the purpose of sharing their experiences. Data was collected during home visitations from March to April 2012 and subsequently submitted to thematic Content Analysis. Results showed that these families revealed physical and emotional symptoms, conflicts and changes in the family quotidian, in addition to maladjustments in social coexistence and quality of life. As a result of the suffering reported by the families, it indicated a lack of support in order to face such dysfunctional manifestation. It is believed that once this understanding can subsidize the creation of public policies that take the drug abuse factor into consideration in a systematic way, as well as to inspire health care professionals to overcome personal views in their assistances and recognize the drug addiction factor as a whole, considering the family under their care.O consumo de drogas compromete a vida de inúmeras pessoas que convivem com quem faz uso, principalmente os indivíduos caracterizados como codependentes com manifestação de comportamentos mal-adaptados, respostas emocionais e físicas e alterações no estilo de vida, o qual se organiza em função do familiar usuário de drogas Esses comportamentos afetam significativamente sua saúde física e emocional, vida familiar e social, carecendo de apoio para retomarem o controle de suas vidas. Frente ao exposto, desenvolveu-se este estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi compreender como familiares com comportamentos codependentes convivem com o usuário de drogas. Os sujeitos de pesquisa foram oito familiares de indivíduos usuários de drogas residentes na área de abrangência do NIS II Requião-Guaiapó do município de Maringá-PR, participantes do Projeto PET Saúde Mental UEM - Promoção, prevenção e recuperação/reinserção social em Saúde Mental: um olhar para portadores de transtornos mentais e suas famílias, principalmente usuários de crack e álcool. A seleção dos sujeitos ocorreu mediante a aplicação da Escala de Avaliação de Codependência Holyoake a dez familiares indicados por Enfermeiras e Agentes Comunitários de Saúde da UBS percebidas como vulneráveis à codependência pela convivência com membro usuários de drogas e, dentre estas, oito familiares apresentaram escore que os caracterizaram com comportamento codependente. Os dados foram coletados entre os meses de março a abril de 2012, através de entrevista com uma questão aberta, durante visitas domiciliares. A análise dos dados ocorreu segundo a técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que estes familiares manifestam sintomas físicos e emocionais, conflitos e mudanças no cotidiano familiar, além de alterações em sua convivência social e qualidade de vida. Frente ao sofrer relatado pelos familiares, denota-se que estes carecem de suporte para enfrentar tais manifestações disfuncionais. Acredita-se que esta compreensão possa subsidiar a elaboração de políticas públicas que considerem o fenômeno do consumo de drogas de modo sistêmico, além de sensibilizar os profissionais de saúde a superar o âmbito individual de suas assistências e reconhecer o fenômeno da dependência química de modo integral, considerando a família em sua atenção.73 f