Dissertation
Saúde da criança na atenção primária: uma análise da avaliação do PMAQ- AB
Registro en:
LIMA, H. S. C. (2018)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3672
Autor
Lima, Hevyla Sandy Costa
Resumen
LIMA, Hevya Sandy Costa. Saúde da criança na atenção primária: uma análise da avaliação do PMAQ- AB. 2018. 75 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem ((PPGENF) - Instituto de Ciências da Saúde – ICS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção, 2018. Ao longo dos anos, diversas evidências científicas apontavam uma associação entre
morbimortalidade infantil e as condições socioeconômicas. A evolução histórica da saúde da
criança foi marcada por mudanças nas políticas públicas de assistência, tais como, o Programa
Nacional de Saúde Materno-Infantil, e o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher
e da Criança (PAISMC). Estas mudanças contribuíram para redução da mortalidade infantil,
da morbimortalidade por agravos perinatais e causas evitáveis. Todavia, apesar dos muitos
avanços alcançados no país, algumas regiões permanecem com coeficientes de mortalidade
infantil elevados. Considerando que na Atenção Básica os profissionais realizam ações
voltadas para assistência à saúde da criança, estas ações geram dados importantes sobre a
saúde infantil, e sua análise é necessária para a obtenção de um diagnóstico situacional da
saúde infantil. Diante do exposto, o presente estudo teve como propósito avaliar a assistência
à saúde da criança no âmbito da Atenção Básica nas Regiões de Saúde de Maracanaú e
Baturité, a partir dos dados revelados pela Avaliação Externa do Programa Nacional de
Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Tratou-se de um estudo do tipo
exploratório-descritivo com abordagem quantitativa. Os resultados são analisados pela Matriz
Strengths Weaknesses Oportunities Threats. A análise dos dados evidenciou ou registros da
vacinação em dia da criança (100%), do crescimento e desenvolvimento (98,3%) e do teste do
pezinho (96%). Os registros foram os mais reportados pelos profissionais entrevistados.
Houve diferença estatística entre as regiões de Maracanaú e Baturité na proporção de
profissionais que reportaram os registros de violência familiar. Foi evidenciado ainda, que
61,6% dos usuários informaram ter realizado a 1ª consulta até sete dias de vida da criança. A
partir dos dados levantados foi possível concluir que grande parte das ações desenvolvidas
pelas Equipes de Saúde da Família atendem as recomendações preconizadas pelo Ministério
da Saúde, porém, faz-se necessário intensificar ações voltadas para o fortalecimento do
aleitamento materno, e vigilância em saúde da criança, com vistas à garantia da qualidade da
assistência prestada.