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Gestão e funcionamento de um serviço de referência em tratamento de HIV/AIDSna percepção dos profissionais
Registro en:
CORDEIRO, V. P. et al (2016)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2397
Autor
Cordeiro, Viviane Prado
Lino, Caroline Rodrigues
Moura, Simone Gomes
Rodrigues, Shirley de Sousa
Resumen
CORDEIRO, Viviane Prado et al. Gestão e funcionamento de um serviço de referência em tratamento de HIV/AIDSna percepção dos profissionais. 2016. 28f. Artigo (Graduação) - Curso de Especialização em Gestão em Saúde, Instituto de Ciências da Saúde - ICS, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, 2016. Este artigo surgiu do interesse em avaliar um Serviço de Assistência Especializada (SAE) do
município de Fortaleza/CE, unidade voltada para o tratamento de pessoas vivendo com
HIV/Aids (PVHA). Assim, objetivou-se conhecer o funcionamento de uma unidade de SAE, a
partir da percepção dos profissionais de nível superior e da assistência. Tratou-se de pesquisa
qualitativa em que a amostra do estudo foi constituída por profissionais da saúde de nível
superior, com experiência mínima de 02 anos na assistência à doença, atuando na unidade
pesquisada. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo qualitativa, resultando em uma
categoria com respectivas subcategorias - Qualidade na Assistência no seguimento de normas e
rotinas estabelecidas pelo Programa de DST/Aids (Acolhimento, Estrutura Física e
Equipamentos, Quadro profissional, Articulação com outros serviços, Aspectos gerenciais).
Verificou-se que, na visão dos profissionais entrevistados, a equipe de assistência deveria
participar, de forma mais atuante, dos momentos de planejamento e avaliação do trabalho
realizado pelo SAE e, sendo assim, contribuir com melhorias para o serviço, além de motivar a
equipe dando a referida importância às experiências vividas e informações adquiridas ao longo
do processo de atendimento. A falta de diálogo com o gestor e a ausência de diretrizes claras
gera angústia entre a equipe, já que as decisões são tomadas sem a participação daqueles que
estão diretamente ligados à prestação de serviço. Há uma preocupação no que se refere à
articulação com outros serviços e relatam dificuldades de encaminhar os usuários para o
atendimento na rede de saúde.Faz-se necessário refletir sobre a importância do seguimento de normas e rotinas estabelecidas em conformidade com as diretrizes do SUS, e ainda a atenção da gestão em relação às políticas públicas voltadas para o tratamento, prevenção e controle do HIV/Aids.