Research project
Kimpa Vita e o movimento antonista: entre o religioso e o político
Registro en:
QUIJILA, A. C. (2019)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2919
Autor
Quijila, Abel Calombo
Resumen
QUIJILA, Abel Calombo. Kimpa Vita e o movimento antonista: entre o religioso e o político. 29 f. Projeto de Pesquisa (Graduação) - Curso de Graduação presencial, Bacharelado em Humanidades. Instituto de Humanidades (IH), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção - CE, 2019. Este projeto de pesquisa foi pensado a partir da trajetória de vida da Kimpa Vita, por
meio das narrativas a ela consagradas. Uma mulher oriunda de uma família de classe nobre que
conseguiu formar um movimento messiânico, denominado Antonista com objetivos de trazer a
paz no reino do Kongo. Naquela altura, dos conflitos internos entre os chefes locais e entorno
do poder real eram muitos. Por causa de sua influência, pode lutar contra o catolicismo romano
e, consequentemente, desestabilizar o tráfico negreiro, vigente no reino na virada do século
XVIII. Por essa razão, o historiador americano John Thornton (1996), vai considerar esse
movimento como religioso e político. Portanto, o foco da minha pesquisa é perceber como o
movimento Antonista de Kimpa Vita vai causar uma instabilidade social no reino. E como vão
se estabelecer essas relações com as elites locais e estrangeiras, ao ponto de ela ser considerada
como uma herege. Segundo Soundoula (2012), Kimpa Vita foi condenada a morrer na fogueira
ardente em 1706 numa praça pública.