Monograph
Ao som do kora: História e tradição oral mandinga na Guiné-Bissau
Registro en:
SEIDE, S. (2016)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2869
Autor
Seide, Suleimane
Resumen
SEIDE, Suleimane. Ao som do kora: história e tradição oral mandinga na Guiné-Bissau. 46 f. Monografia (Graduação) - Curso de Bacharelado em Humanidades. Instituto de Humanidades (IH), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção-CE, 2016. A tradição africana concebe a fala como um dom de Deus, por isso para ser um griot (cronistas e historiadores que respeitam muito a fala, por meio da qual se dirigem à sociedade) é preciso nascer numa família griot a fim de ter vocação para tal. Os griots são detentores de um grande saber artístico, cultural e histórico, que nasceu junto com o Império do Mali, no século XIII. Este trabalho tem como objetivo analisar e apresentar um panorama histórico sobre a organização das sociedades tradicionais oeste-africanas, em particular a tradição oral dos mandingas da Guiné-Bissau. Para isso é necessário voltar ao tempo para recordar do surgimento dos impérios de Gana e do Mali. Realizou-se uma entrevista a alguns estudantes guineenses da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira (Unilab) e análise bibliográfica de alguns autores que se debruçaram sobre os griots e outros que trataram sobre o Império de Mali. Percebeu-se que ser griot tem um grande significado para os povos da costa ocidental africana. Entretanto, com a modernidade hoje em dia muitos griots estão a se tornar mais modernos a cada dia que passa, na medida em que estão a trocar o kora pelo violão e a utilizar novas mídias para divulgar seu trabalho.