Na era atual a informação e o conhecimento provocam grandes modificações nas relações entre as organizações, tanto na sua forma quanto no seu conteúdo. As novas dinâmicas de mercado e os modelos de gestão culminaram para que surgisse a necessidade de investir em ações que possam agregar valor ao capital humano da empresa, bem como divulgá-las aos seus vários interessados. Assim, o presente estudo objetiva analisar o desempenho das políticas e estratégias com vistas à formação e ao desenvolvimento do pessoal divulgadas através dos indicadores de práticas trabalhistas e trabalho decente pelo Banco do Brasil nos anos de 2010 a 2012. Para isto, a pesquisa busca conceituar capital intelectual e diferenciá-lo do capital humano; explana sobre a gestão do capital humano identificando os seus objetivos, aplicações e importância nas entidades; e discorre sobre os modelos de Relatórios Sociais mais utilizados pelas empresas brasileiras, bem como os indicadores de práticas trabalhistas e trabalho decente mencionados no GRI. Quanto aos métodos de pesquisa utilizados o estudo utilizou-se de pesquisa descritiva, bibliográfica, documental, qualitativa, estudo de caso. Para o estudo de caso foram realizadas análises nos relatórios anuais do Banco do Brasil S/A dos anos de 2010 a 2012, onde se coletou 7 indicadores pertencentes ao grupo do GRI sobre práticas trabalhistas e trabalho decente e procedeu-se à tabulação e análise do desempenho no decorrer dos anos selecionados. A partir da análise pode-se concluir que: ao se avaliar o período em estudo, percebe-se que as políticas de desenvolvimento de pessoal adotadas pelo Banco do Brasil são modelos modernos com vários formatos de aplicação valorizando seu corpo funcional, proporcionando oportunidade de desenvolvimento e ascensão com o próprio funcionário tendo a oportunidade de administrar e gerenciar sua trajetória na instituição.