Monograph
Cooperação China-Angola: o estudo de caso da ferrovia de Benguela
Registro en:
LINO, P. C. S. (2022)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2502
Autor
Lino, Paula Celeste da Silva
Resumen
LINO, Paula Celeste da Silva. Cooperação China-Angola: o estudo de caso da ferrovia de Benguela. 2022. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2022. Com o fim da Guerra civil Angola vê suas infraestruturas e econômicas degradadas, e com a situação humanitária bastante crítica. E isso fez com que o país procura-se meios para reconstruí-lo, atrás de empréstimos das instâncias internacionais como Banco Mundial e o FMI, mas devidos as inúmeras cláusulas e transparências exigidas, fez com que o governo que se encontrava no poder na época procurar outros meios de conseguir o empréstimo ou investimento para assim reerguer sua nação. Foi assim, que em 2004 o país restabeleceu sua relação com a China, através de acordos de cooperação para recuperação de infraestruturas, incluindo o Caminho-de-Ferro de Benguela. A presente pesquisa através da cooperação para o desenvolvimento e cooperação Sul-Sul pretende averiguar a cooperação sino-angolana e mudanças econômicas e sociais que o caminho de ferro de Benguela originou para o desenvolvimento do planalto central de Angola. O problema levantado foi resolvido recorrendo à análise qualitativa e aos métodos descritivo e exploratório visando o estado atual da situação económica e social; histórico no seguimento da evolução da cooperação para o desenvolvimento e suas projecções; e compreensivo a reflexão das relações China/Angola, suas necessidades presentes e efeitos futuros. Durante a pesquisa percebe-se que a relação Sino-Angolano está baseada no fornecimento de petróleo negociados em condições favoráveis à China, na qual Angola recebe mão de obra e investimentos chines para infraestrutura e Angola paga com o petróleo. É importante salientar que a visão chinesa de cooperação para o desenvolvimento é diferente da ocidental: liga-se ao fornecimento de matérias-primas e energia, uma relação de Sul para o Sul.