Research project
Práticas culturais de matriz africana em Fortaleza: sociabilidades e resistências do pós abolição até a contemporaneidade
Registro en:
COSTA, F. F. P. (2021)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/2685
Autor
Costa, Fabiola De Freitas Paiva
Resumen
COSTA, Fabiola De Freitas Paiva. Práticas culturais de matriz africana em Fortaleza: sociabilidades e resistências do pós abolição até a contemporaneidade. 31 f. Projeto de pesquisa (Graduação) - Curso de Graduação presencial, bacharelado em Humanidades. Instituto de Instituto de Humanidades (IH), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Redenção, 2020 O presente trabalho busca investigar as resistências culturais de matriz africana, na cidade de Fortaleza, que, no decorrer da sua história, sob o olhar de uma elite intelectual, não obtiveram a devida importância nos registros históricos da constituição da capital do Ceará, por esse motivo, invisibilizando tais práticas, gerando a estigmatização e o racismo religioso contra as religiões afro-brasileiras e seus rituais. Para tanto, utilizamos como fulcro teórico as obras dos pensadores: Marques (2008; 2009), Martins (2014), Barboza (2018) e Sobrinho (2011), que muito contribuíram no processo do conhecimento histórico sobre a resistência da cultura afro-brasileira em Fortaleza do século XIX, até a contemporaneidade. Para compreendermos as manifestações culturais de resistência, na atualidade, debruçamo-nos sobre as pesquisas de Pereira (2012), Araújo (2015), dentre outras obras citadas nesta pesquisa, para compor o entendimento acerca do racismo
religioso ainda presente em nossos dias. Portanto, pesquisamos neste trabalho as manifestações culturais que ainda resistem em Fortaleza desde o Período Pós-Abolição, tais como o Maracatu, o Samba e a Festa de Iemanjá.