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Avaliação da acurácia entre o diagnóstico por manejo clínico e o diagnóstico microbiológico de pacientes com corrimento vaginal
Registro en:
CAVALCANTE, B. K. S. L. (2017)
Autor
Cavalcante, Brena Kelly Sousa Lopes
Resumen
CAVALCANTE, Brena Kelly Sousa Lopes. Avaliação da acurácia entre o diagnóstico por manejo clínico e o diagnóstico microbiológico de pacientes com corrimento vaginal. 2017. 12 f. Artigo (Graduação) - Curso de Bacharelado em Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde - Ics, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, 2017. O corrimento vaginal pode ter origem fisiológica ou patológica. Neste caso, é
importante o diagnóstico seguro para tratamento rápido, a fim de estabelecer a quebra da
cadeia de transmissão e prevenir complicações para a mulher. O diagnóstico por manejo
clínico consiste em estratégia de baixo custo e possibilita o tratamento imediato do
corrimento vaginal patológico, mas é o teste de Papanicolau o procedimento de rotina para
avaliação da flora bacteriana. Objetivo: avaliar a acurácia entre o diagnóstico por manejo
clínico e o diagnóstico microbiológico de pacientes com corrimento vaginal. Método:
Consiste em estudo avaliativo com delineamento transversal e abordagem quantitativa,
realizado no período de janeiro a outubro de 2017 em uma Unidade de Atenção Primária à
Saúde (UAPS). Foram analisados a caracterização da secreção vaginal, o valor do pH, o teste
das aminas e a comparação destes com o resultado microbiológico laboratorial. Resultados e
Discussão: A relação entre a característica do conteúdo vaginal e o resultado laboratorial
demonstrou correspondência na maioria dos casos (90%); a relação entre o pH e o resultado
laboratorial demonstrou coerência em quase metade dos casos (52%), sendo que nos demais
casos apresentou resultado falso-positivo; e a relação entre o teste das aminas e o resultado
laboratorial demonstrou correspondência em quase todos os casos (87%). Conclusões: As
estratégias utilizadas no manejo clínico apresentaram alta sensibilidade. Não houve caso de
falso-negativo no diagnóstico por manejo clínico, o que sugere que a prática é segura e deve
ser utilizada.