Monograph
Milho crioulo para o desenvolvimento de minimilho em conserva
Registro en:
COSTA, C. T. A. (2017)
repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/3851
Autor
Costa, Cilmara Talyne de Araújo
Resumen
COSTA, C. T. A. Milho crioulo para o desenvolvimento de minimilho em
conserva. 2017. 46 f. TCC (Graduação) - Curso de Agronomia, Instituto de Desenvolvimento Rural, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-Ceara, 2017. Na busca por uma maior rentabilidade para a cultura do milho em pequenas áreas,
surge como uma alternativa o cultivo de milhos especiais onde se tem como
exemplo o minimilho. Definido como uma espiga imatura ainda não fertilizada,
colhida antes da formação dos grãos, nestes casos, considerado uma hortaliça. A
produção de minimilho é uma atividade pouco explorada no cenário agrícola
nacional. Por isso não há cultivares comerciais específicas para essa finalidade.
Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo avaliar a adequabilidade da
produção e a aceitação sensorial de dois tipos varietais de milho, comum e pipoca,
para produção de minimilho em conserva. O experimento foi instalado na Fazenda
Piroás/UNILAB em Redenção-CE, sendo realizado em blocos casualizados com
quatro repetições. Foram avaliados os dados de produção agronômica: número
médio de espiguetas (NMesp), peso médio de espiguetas (PMesp), comprimento e
diâmetro das espiguetas (CMesp e DIesp) e produtividade total (PROD ha-1
), e
avaliação físico-química das espiguetas (sólidos solúveis totais, pH e acidez
titulável). Foram realizados testes sensoriais de aceitação, intenção de compra e
preferência, para duas amostras, a experimental (A) e uma comercial (B). Foram
realizadas estimativas de custos de produto, para a produção de minimilho (in
natura) e minimilho em conserva. De acordo com os resultados obtidos a
produtividade média e o rendimento foram de 2316,44 Kg.ha-1 e 0,36,
respectivamente. Não houve diferença significativa de produção entre as variedades
avaliadas. Para aceitação sensorial, não houve diferença significativa entre a
amostra comercial e a experimental. A amostra experimental desenvolvida, do ponto
de vista sensorial, se encontra no mesmo patamar do produto comercial.