Monografia
Pós-abolição
integração social e trabalhista dos alforriados do município de Redenção
Registro en:
LOPES FILHO, A. N. (2014)
Autor
Lopes Filho, Antonio Nilson
Resumen
LOPES FILHO, Antonio Nilson. Pós-abolição: integração social e trabalhista dos alforriados do municipio de Redenção. 2014. 46 f. TCC (Graduação) - Curso de Bacharelado em Humanidades, Instituto de Humanidades, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-CE, 2014. A manifestação abolicionista iniciada no Brasil culminou na abolição da escravatura em 13 de maio 1888 em todo território imperial. Cinco anos antes da Lei Área. Cinco anos antes da Lei Área, municípios da província do Ceará, já haviam alforriado seus cativos, a Villa de Acarape, hoje município de Redenção, alforriou seus escravos em janeiro de 1883. A abolição da escravidão não garantiu a integração social do negro na nova estrutura econômica e política do país, o negro, apesar de liberto legalmente, foi excluído socialmente. Depois das festas e comemorações da conquista da liberdade os ex-escravos encontram-se novamente as margens da sociedade, tornaram-se um aglomerado de pessoas dispersas pela cidade. Redenção objeto deste estudo, conhecida por ter sido a primeira cidade brasileira a libertar seus escravizados, ainda não dispõe de documentos ou informação escrita a respeito da reintegração social dos alforriados redencionista. Este estudo pretende explorar a história da pós-abolição do município de Redenção, abordando dois aspectos principais: a forma como os negros libertos foram reintegrados a sociedade, identificando descendentes, e como os negros, mão de obra livre contribuiu para a atual formação social de Redenção. Durante o desenvolvimento da pesquisa, que abordou a realidade local e social, foi usado um arcabouço metodológico, baseado nos métodos e técnicas da metodologia qualitativa, ajustáveis a natureza do problema, e a análise das fontes.