Monografia
Com vandalismo
as memórias das jornadas de junho de 2013 na cidade de Fortaleza/Ceará
Registro en:
A., L. K. S. de (2015)
Autor
Araújo, Larissa Ketlin Souza de
Resumen
ARAÚJO, Larissa Ketlin Souza de. Com Vandalismos” As Memória das Jornadas das Junho 2013 na cidade de Fortaleza/Ceará. 2015. 106 f. TCC (Graduação) - Curso de Bacharelado em Humanidades, Instituto de Humanidades, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira, Redenção, 2015. Realizamos um estudo de caso analítico/descritivo de abordagem qualitativa, observando as contradições discursivas evidenciadas pelas mídias sobre o fenômeno das jornadas de junho de 2013 na cidade de Fortaleza/Ce. Nesse sentido, de forma comparativa, a análise foi também pautada em entrevistas realizadas com alguns dos manifestantes para uso de estudo da história oral. Para tanto, metodologicamente, a pesquisa tem sido inspirada pelo cruzamento interdisciplinar da História, da Sociologia e da Psicologia. De maneira geral à visão editorial da mídia oficial, os atores sociais foram identificados como vândalos apontados como marginais sem motivações políticas, que depredam bancos, patrimômio público, carros e veículos de comunicação e atacam a polícia com o simples objetivo de estabelecer o caos. Grupos ligados à mídia oficial, os atores sociais foram identificados como vândalos apontados como marginais sem motivações políticas, que depredam bancos, patrimônio público, carros e veículos de comunicação e atacam a polícia com o simples objetivo de estabelecer o caos. Grupos ligados à mídia independente produziram vídeos e documentários disseminados por meio de sites e redes sociais, entre eles o "Com Vandalismo", onde percebe-se nos discursos dos manifestantes opiniões contraditórias sobre como se deve manifestar e sobre as estratégias de luta e seus vários significados, analisamos ainda as narrativas de um jovem da periferia, morador do bairro da Serrinha, palco de alguns conglitos durante a Copa das Confederações em junho de 2013. Percebemos que os esforços de controle social contra as manifestações foram mais energéticos quando os conflitos ocorriam em regiões periféricas da cidade.