Introduction: Autistic Spectrum Disorder (ASD) is a condition classified in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) as belonging to the category called Neurodevelopmental Disorders. Thus, ASD is defined as a neurodevelopmental disorder, which must be present since childhood, presenting deficits in the socio-communicative and behavioral dimensions. Early intervention is directly related to the development of these subjects, facilitating their insertion in school life and their social interaction. Objective: to analyze the perceptions of the teachers of the fundamental teachings (final years) and high school on the Inclusion of TEA students in the classes of Physical Education in the city of Uruguaiana / RS. Materials and Methods: This was a cross-sectional descriptive study of a quantitative approach, in which physical education teachers from Uruguaiana / RS, who had students with ASD included in their classes, were evaluated. The study sample consisted of all teachers who agreed to voluntarily participate in the study and met the inclusion criteria. To verify the teachers' perceptions regarding the inclusion of students with ASD in Physical Education classes, the questionnaire was used as a standardized questionnaire and adapted from the study by Gorgatti and Rose Júnior (2009). In addition, a questionnaire created specifically for this study was applied, aiming to identify questions related to teacher training, as well as information about the experiences with students with ASD. Results: Twelve teachers of Physical Education participated in this study, with a mean age of 42.8 ± 8.03 years and mean training time of 15.1 ± 9.11 years. Most of them graduated from a private university (58.3%), work in the public school network (83.3%), have previous experience with students with ASD (75.0%), believe that academic training did not provide subsidies for work with students with ASD (75.0%). Regarding perceptions about working with students with ASD, 91.7% of those evaluated partially agree that with their knowledge, they feel prepared to work with students with ASD, as well as feel capable of remedying the learning deficits of these students . Conclusion: Based on the results it was possible to conclude that even with the deficit in teacher training, they feel minimally capable of conducting their Physical Education classes, including the TEA students.Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição classificada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM- 5) como pertencente à categoria denominada Transtornos de Neurodesenvolvimento. Assim, o TEA é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico, que deve estar presente desde a infância, apresentando déficits nas dimensões sócio comunicativas e comportamentais. A intervenção precoce tem relação direta com desenvolvimentos destes sujeitos facilitando sua inserção na vida escolar e sua interação social. Objetivo: analisar as percepções dos professores dos ensinos fundamentais (anos finais) e ensino médio sobre a Inclusão de alunos TEA nas aulas de Educação Física no município de Uruguaiana/RS. Materiais e Métodos: Trata- se de um estudo transversal descritivo diagnóstico de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados professores de Educação Física de Uruguaiana/RS que possuíam alunos com TEA inclusos em suas aulas. A amostra do estudo foi composta por todos os professores que aceitaram participar voluntariamente do estudo e atenderam aos critérios de inclusão. Para verificar as percepções dos professores frente à inclusão de alunos com TEA nas aulas de Educação Física, foi utilizado o questionário padronizado e adaptado do estudo de Gorgatti e Rose Júnior (2009). Ainda, foi aplicado um questionário criado especificamente para este estudo, visando identificar questões relativas à formação dos professores, bem como, informações sobre as experiências com alunos com TEA. Resultados: Participaram deste estudo 12 professores de Educação Física, com média de idade de 42,8±8,03 anos e tempo médio de formação de 15,1±9,11 anos. A maioria se formou em universidade privada (58,3%), atuam na rede escolar pública (83,3%), possuem experiência prévias com alunos com TEA (75,0%), considera que a formação acadêmica não proporcionou subsídios para o trabalho com alunos com TEA (75,0%). Em relação as percepções sobre o trabalho com alunos com TEA, 91,7% dos avaliados concordam parcialmente que com os conhecimentos que possuem, se sentem preparados para trabalhar com alunos com TEA, bem como se sentem capazes de remediar os déficits de aprendizagem destes alunos. Conclusão: Com base nos resultados foi possível concluir que mesmo com o déficit na formação dos professores, os mesmos se sentem minimamente capazes de conduzir suas aulas de Educação Física incluindo os alunos TEA.