Mapeamento e análise dos impactos socioambientais na bacia do igarapé Tancredo Neves zona leste de Porto Velho-RO
Registro en:
SILVA, Hélen Rose Oliveira da. Mapeamento e análise dos impactos socioambientais na bacia do igarapé Tancredo Neves zona leste de Porto Velho-RO. 2016. 121 f. : il. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós- Graduação em Geografia, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2016.
Autor
Silva, Hélen Rose Oliveira da
Justina, Eloiza Elena Della
Institución
Resumen
Dissertação apresentada como requisito
para obtenção de título de Mestre junto
ao Programa de Pós-Graduação
Mestrado em Geografia da
Universidade Federal de Rondônia.
Orientador: Profa. Dra. Eloiza Elena
Della Justina
Co-Orientadora: Prof. Drª. Siane
Cristhina Pedroso Guimarães Silva Este trabalho consiste em ampliar o conhecimento sobre a dinâmica de ocupação da
Bacia do Igarapé Tancredo Neves, localizada na Zona Leste da cidade de Porto VelhoRO.
O crescimento de Porto Velho oriundo dos vários processos migratórios ocorridos
no estado deu a cidade uma nova dinâmica. E com a crescente urbanização, a
dificuldade da gestão em aplicar um planejamento urbano, evidencia as fragilidades do
ambiente urbano, de modo que o intenso fluxo nos bairros que compreendem a bacia
têm gerado processos que afetam toda a relação entre a sociedade e o espaço natural, o
que por vez tem desencadeado uma série de impactos socioambientais. A metodologia
abordada na pesquisa utilizou métodos tanto qualitativos como quantitativo por
permitirem uma integração entre si. Esta se apoiou principalmente em Ferreira (2011)
que propõem a espacialização dos principais impactos socioambientais, levando em
consideração os aspectos físicos e sociais da área de estudo. A pesquisa utilizou como
apoio para a identificação dos impactos socioambientais o geoprocessamento, como
também a pesquisa em campo, através da aplicação de questionários, que contribuiu
para demonstrar que o ambiente urbano da bacia do Igarapé Tancredo Neves, passa por
sérios problemas, como a ocupação em áreas impróprias. Foram identificadas as áreas
que passam por uma pressão entre meio construído e natural, sendo estas também
designadas áreas de risco e, os principais impactos socioambientais urbanos
encontrados, distinguindo estes em nível de maior e menor preocupação. Os problemas
característicos de maior preocupação são referentes à ocupação as margens dos canais
que cortam a bacia, e o despejo inadequado do lixo urbano. Além da contaminação dos
cursos d’água e do solo, assoreamento dos canais e a remoção das APPs (Áreas de
Preservação Permanente), poluição do ar pelas queimadas dos lixos urbanos,
desencadeando tanto uma vulnerabilidade social como ambiental. Conclui-se que os
impactos socioambientais urbanos, surgem em detrimento da ocupação não planejada,
reforçados pelo não cumprimento do que estabelece o Plano Diretor e das leis
complementares a este, haja a vista as dificuldades na fiscalização e acompanhamento
do ambiente urbano.