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Uso do eugenol na indução anestésica de tambaquis (Colossoma macropomum, CUVIER, 1818) em diferentes dosagens e temperaturas
Registro en:
LIMA, Tânia O. Uso do eugenol na indução anestésica de tambaquis (Colossoma macropomum, CUVIER, 1818) em diferentes dosagens e temperaturas. 2014. 53 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia de Pesca) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Presidente Médici, 2014.
Autor
Lima, Tânia Olinda
Institución
Resumen
Monografia apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Presidente Médici, como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenharia de Pesca.
Orientadora: Prof.ª Dra. Jucilene Cavali A criação de peixes representa uma opção com baixo custo de implantação e elevada rentabilidade para agricultores familiares, o que a torna uma excelente oportunidade para melhoria das condições de vida dessa parcela da população tão significativa para o país, sendo fundamental ressaltar que para alcançar uma produção satisfatória são necessários muito empenho e dedicação, com frequentes atualizações por parte dos criadores, já que cada grupo de espécies apresenta peculiaridades quanto ao manejo e reprodução (PACHECO, 2009). Por isso, o objetivo da pesquisa foi avaliar a ação anestesia profunda e recuperação anestésica em duas diferentes concentrações de eugenol (26,5 e 53,0 mg L-1) e duas temperaturas de água (27 e 31°C) no período (minutos) para o início da anestesia profunda e término da indução em tambaquis (Colossoma macropomum), visando mensurar a concentração ideal para anestesia utilizando o eugenol e verificar a influência da temperatura no efeito anestésico. Foram utilizados 20 peixes com peso médio de 982 gramas, em quatro repetições de 5 peixes por tratamento (aquário), onde foram individualmente anestesiados, observando o comportamento por temperatura e concentração. Os resultados obtidos mostraram que no período decorrido entre a anestesia profunda (00:40 segundos) e recuperação (02:35 minutos) dos peixes tiveram influencia altamente significativa (P<0,05) da temperatura 31°C, além da concentração do eugenol. Este trabalho sugere que o tempo decorrido até a anestesia profunda do tambaqui e a recuperação não ultrapasse o período recomendado por Marking e Meyer (1985), sendo que a anestesia profunda deve levar de um a três minutos, e a recuperação não deve ultrapassar cinco minutos. A dosagem 26,5mg L-1 a 31°C apresentou-se como mais recomendada ao manejo de rotina nas pisciculturas pela eficiência aos sinais de anestesia profunda, pois é semelhante a de 53 mg L-1 a 31°C, reduzindo o custo do produtor, todavia, esta dosagem dependerá diretamente da temperatura da água.