Monografia
Imperialidade e subjugação? Problematizando a decolonialidade na obra The Tempest William Shakespeare
Registro en:
SANTOS, Beatriz Lourdes da Silva. Imperialidade e subjugação?: Problematizando a decolonialidade na obra The Tempest William Shakespeare. 2019. 31 f. Monografia (Graduação) - Curso de Letras – Língua Inglesa e Suas Respectivas Literaturas, Uft, Araguaína, 2019.
Autor
Santos, Beatriz Lourdes da Silva
Institución
Resumen
This research has as goal analyze decolonial perspectives which are presents in the thoughts
and speeches Caliban's character in the play The Tempest by William Shakespeare (1611). This
work corresponds to qualitative approach of a bibliographic sphere, permeated by the bias of
literary analysis of the play sustained by the decolonial studies. The problematization,
circumscribes in the forms of hierarchization of power meshed by the colonizing the figure of
Prospero underlying the people of the island. In front of analyses, we identify that the subject
posted as the sulbatern – native – by the ruler – Propero – it is not at the mercy and passivity
of acceptance of the colonizations ́ processes. On the contrary the native represented by Caliban
subvert the imperialism when it seeks forms of learning and manipulating the language of your
oppressor. Esta pesquisa tem como objetivo analisar perspectivas decoloniais presentes nos pensamentos
e discursos do personagem Caliban na obra The Tempest de William Shakespeare (1611). O
aporte teórico empregado com base na teoria do giro decolonial criado por Quijano (2013) e
Mignolo (2006). O trabalho corresponde em uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico
permeado pelo viés de análise literária da peça sustentada pelos estudos decoloniais. A
problematização circunscreve-se nas formas de hierarquização de poder engendradas pela
figura colonizadora de Próspero subjacentes ao povo da ilha. Diante das análises, identificamos
que o sujeito colocado como o subalterno – nativo – pelo dominador – Próspero – não está à
mercê e passividade de aceitação dos processos da colonização. Pelo contrário, o nativo
representado por Caliban subverte a imperialidade quando busca formas de aprender e
manipular a língua do seu opressor.