This study aimed to explain the application of the Systemic Constellations method in the judicial system as an alternative method of conflict resolution, more specifically in the Family Courts. Initially, a brief history of the family institution, concepts, forms of constitution, functions and legal support was presented. Then, the data from the national legal scenario e the new path taken by justice in search of restorative justice were approached, in addition to the diffusion of systemic law and the new legislative posture stimulating self-composition, such as Resolução CNJ 125/10, Lei de Mediação (13.140/15) and Código de Processo Civil (13.105/15). Constellation techniques and systemic posture were also addressed and, for a better understanding of these, a brief explanation was made about the morphic fields and collective unconscious. Furthermore, it was concluded that, in fact, the use of constellations in the judiciary contributes not only to a more effective solution of conflicts and to the release of the judicial system, but also as a new conscience for legal professionals in the sense of build justice based on self-knowledge, self-responsibility, respect and dignity of the human person, with a look towards the future of relationships.O presente trabalho teve por objetivo explanar sobre a aplicação do método das Constelações Sistêmicas na esfera judicial como método alternativo de solução de conflitos, mais especificamente no âmbito das Varas de Família. Inicialmente, foi apresentado um breve histórico sobre a instituição familiar, conceitos, formas de constituição, funções e amparo jurídico. Em seguida, os dados do cenário jurídico nacional, o novo caminho percorrido pela justiça em busca da justiça restaurativa, bem como a difusão do direito sistêmico e a nova postura legislativa estimulando a autocomposição como, por exemplo, a Resolução 125/10 do CNJ, Lei de Mediação (13.140/15) e novo Código de Processo Civil (13.105/15). Foi abordado também as técnicas de constelação, a postura sistêmica e, para uma melhor compreensão destes, foi realizada uma breve explanação sobre os campos mórfico e inconsciente coletivo. Ademais, concluiu-se que, de fato, o uso das constelações no poder judiciário contribui não apenas para uma solução mais efetiva dos conflitos e para o desafogamento da máquina judiciária, mas também como uma nova consciência por parte dos operadores do direito no sentido de se construir uma justiça pautada no autoconhecimento, na autorresponsabilidade, respeito e dignidade da pessoa humana, com um olhar voltado para o futuro das relações.