Monografia
Futebol é coisa de quem quiser? uma análise da inserção feminina na prática esportiva
Registro en:
Juliana Bezerra Sousa. Futebol é coisa de quem quiser? uma análise da inserção feminina na prática esportiva. 2022. 38 f. Monografia (Graduação) - Curso de Educação Física, UFT, Tocantinópolis, 2022.
Autor
Sousa, Juliana Bezerra
Institución
Resumen
This study aims to understand how the process of initiation of the practice of women's
football occurs in the Tocantins-polino context. In the present research, the field
methodology was used, with a qualitative approach. For the production of data for the
present investigation, we used the assumptions of the focus group as a research technique.
Targeting four amateur Futsal athletes from the “UFC TOC F.C” team, from the city of
Tocantinópolis. The results showed that initially the players had their first contacts with
football, on the street, along with the boys, always being just a practicing girl among them,
where inequality was always present. In addition, it can be verified that, for the insertion and
permanence of the athletes, they had to face a series of resistances, including from family
members, with different types of violence present, such as: prejudice, economic violence
and moral violence. In this way, the resilience they have to be able to maintain themselves in
this space became evident. It is concluded, therefore, that despite the difficulties that still
exist in amateur women's football, the love they feel for the sport makes them remain, using
it as a therapy, and looking to the future as a protagonist in this sport. Este estudo tem como objetivo compreender como ocorre o processo de iniciação da prática
do futebol feminino no contexto tocantinopolino. Na presente pesquisa foi utilizada a
metodologia de campo, com abordagem qualitativa. Para a produção de dados da presente
investigação, recorremos aos pressupostos do grupo focal como técnica de investigação.
Tendo como público-alvo quatro atletas amadoras de Futsal do time “UFC TOC F.C”, da
cidade de Tocantinópolis. Os resultados apontaram que inicialmente as jogadoras tiveram
seus primeiros contatos com o futebol, na rua, juntamente com os meninos, sendo sempre
apenas uma menina praticante no meio deles, onde a desigualdade estava sempre presente.
Além disso, pode-se averiguar que, para inserção e permanência das atletas, elas tiveram que
enfrentar uma série de resistências, inclusive por parte dos familiares, sendo presente
diferentes tipos de violências, tais como: preconceito, violência econômica e violência
moral. Desta forma, tornou-se evidente a resiliência que elas têm para poder se manter nesse
espaço. Conclui-se, portanto, que apesar das dificuldades que ainda existe no futebol
feminino amador, o amor que elas sentem pelo esporte faz com elas permaneçam,
utilizando-o como uma terapia, e tendo olhares para o futuro como protagonista nesse
desporto.