O que pode o documentário? Memória, acontecimento e fabulação em catarse: as três primeiras décadas de teatro palmense
Registro en:
JUSTINO, Lucas Alcides. O que pode o documentário? Memória, acontecimento e fabulação em catarse: as três primeiras décadas de teatro palmense.2023. 100f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Sociedade) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade, Palmas, 2023.
Autor
Justino, Lucas Alcides
Institución
Resumen
This paper aims at combining theater and cinema in the documentary genre, tracking
the presence of fabulation, herein seen as a space for communication aesthetics.
Addopting the methodological approach of dismantling the documentary CATARSE
– The First Three Decades of Palmas Theater, we rely on concepts such as staging,
occurrence, experience, performance, memory, forthcoming and fabulation as
evidence that notwithstanding the fact that documentaries are known for having
different features from those seen in fiction cinematography, it holds no fictional traits.
Such is theoretically supported by the fields of communication, arts, philosophy and
sociology, as well as by works of personalities of both theater and cinema, such as
Eduardo Coutinho, Bertolt Brecht, Meyerhold, Vertov, and Charles Chaplin. Este trabalho conjuga o teatro e o cinema no gênero documentário e trilha a presença
da fabulação, entendendo-a como espaço para uma estética da comunicação. Tendo
como aposta metodológica a desmontagem do documentário CATARSE – As três
primeiras décadas de teatro Palmense, lançamos mão de conceitos de encenação,
acontecimento, experiência, performance, memória, devir e fabulação para evidenciar
que embora o documentário tenha se constituído como um sistema diferenciado em
relação à cinematografia de ficção, não há nele características ficcionais. O aporte
teórico para tal afirmação advém dos campos da comunicação, das artes, da filosofia
e sociologia; também de obras de personalidades do teatro e cinema, como Eduardo
Coutinho, Bertolt Brecht, Meyerhold, Vertov e Charles Chaplin.