With the approval of the National Curricular Common Base (NCCB, 2017), the curriculum documents of the Brazilian states were adapted according to the new proposals. Based on this, we have carried out this research study, whose general objective is to reflect on the way Linguistic Analysis is conceived in the curriculum documents of Elementary Education in the North of Brazil, in order to enable reflections on teaching practice. The research is documentary, qualitative and interpretive in nature, focusing on content analysis (CA), developed on the assumptions of Applied Linguistics (AL). The studies carried out are based on the dialogical perspective of language (BAKHTIN, 2011[1979], 2011[1952], 2015[1930]; VOLÓCHINOV, 2018[1929], 2019[1926]), passing through the historical path of Linguistic Analysis (LA) in Brazil, demonstrated by Mendonça (2006), Bezerra and Reinaldo (2013) and Polato (2017), whose theoretical follow-up starts from Grammatical Teaching (GT), runs through the cognitive principles of the Linguistic Analysis Practice (LAP) and stabilizes for more dialogical analyses, here represented as Dialogical Linguistic Analysis (DLA), based on Geraldi (1984, 1991), Franchi (1997) and Polato & Menegassi (2019). Observing the data, we verified that the NCCB maintains the LAP perspective, arising from the Curriculum Parameters (CPs), presenting other perspectives for the treatment of L.A, in order to reveal, in addition to the LAP perspective, the Grammatical Teaching and timid propositions for the DLA. Curriculum documents from the North Region follow the same LA evidences proposed by the NCCB, both in the introductory texts and in the Curriculum Organizing Frameworks (COF). As a result of the analyses, it was found that the LAP perspective supports all the introductory texts of these documents, however, the COF reorganizations present GT and LAP perspectives, with didactic-methodological suggestions which promote LAP and few proposals for working with DLA. Accordingly, there is a distance from the teacher to the organization of activities that promote DLA.Com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), os documentos curriculares dos estados brasileiros se adequaram conforme as novas proposições. Com base nisso, apresentamos esta pesquisa, cujo objetivo geral consiste em refletir sobre o modo como a análise linguística é concebida nos documentos curriculares do Ensino Fundamental da Região Norte do Brasil, a fim de possibilitar reflexões sobre a prática docente. A pesquisa é documental, de base qualitativa e cunho interpretativista, com foco na análise de conteúdo (AC), desenvolvida nos pressupostos da Linguística Aplicada (LA). Os estudos realizados estão pautados na perspectiva dialógica de linguagem (BAKHTIN, 2011[1979], 2011[1952], 2015[1930]; VOLÓCHINOV, 2018[1929], 2019[1926]), atravessando o percurso histórico da análise linguística (AL) no Brasil, demonstrados por Mendonça (2006), Bezerra e Reinaldo (2013) e Polato (2017), cujo seguimento teórico parte do Ensino Gramatical (EG), percorre os princípios cognitivos da Prática de Análise Linguística (PAL) e se estabiliza para análises mais dialógicas, aqui representadas como Análise Linguística Dialógica (ALD), com base em Geraldi (1984,1991), Franchi (1997) e Polato e Menegassi (2019). Na observação dos dados, verificamos que a BNCC mantém a perspectiva PAL, advinda dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), apresentando outras perspectivas para o tratamento da AL, de modo a revelar, além da perspectiva PAL, o Ensino Gramatical e tímidas proposições para a ALD. Os documentos curriculares da Região Norte seguem as mesmas evidências de AL propostas pela BNCC, tanto nos textos introdutórios como nos Quadros Organizadores Curriculares (QOC). Como resultado das análises, verificou-se que a perspectiva PAL embasa todos os textos introdutórios desses documentos, no entanto, as reorganizações dos QOC expressam perspectivas EG e PAL, com sugestões didático-metodológicas que promovem a PAL e poucas para o trabalho com a ALD. Consoante a isso, há um distanciando do professor para a organização de atividades que viabilizem a ALD.