Artigo de Periódico
Crise e evolução cíclica da economia brasileira entre 1990 e 2007: à luz da Teoria Marxiana
Registro en:
1696-8352
Autor
Oliveira, Nilton Marques de
Neves, Fernando Jorge Fonseca
Guimarães, José Roberto Almeida
Institución
Resumen
This paper aims to identify and analyze the cyclical behavior of the
Brazilian economy from 1990 to 2007, under the perspective of the Marxian
Theory. The cyclical movement of the economy is understood as inherent in the
capitalist mode of production. The methodology consists in reviewing the literature
based on Ribeiro (1988) and Juglar cycle of economy. Data from Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada-IPEA (Institute of Applied Economic Research) are
used, which are Current Annual Variation Rates of Gross Domestic Product-GDP,
Gross Fixed Capital Formation (GFCF), Aggregate Consumption, Rate of Installed
Capacity Utilization, and Interest Rate (Selic-Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Special System of Clearance and Custody). It is concluded that,
especially in the years following the crisis of 1998, the Brazilian economic cycle
become shorter with briefness of all its phases. Based on this study, it is
supposed that the recovery periods did not have the duration and intensity of
other periods in the past due to the non-occurrence of the economy
reorganization. Este trabalho tem por objetivo identificar e analisar o comportamento
cíclico da economia brasileira entre 1990 a 2007, à luz da teoria marxiana. O
movimento cíclico da economia é entendido como inerente ao Modo de Produção
Capitalista. A metodologia usada consiste na pesquisa bibliográfica, baseado em
Ribeiro (1988) e no ciclo econômico de Juglar. Utiliza-se dados do IPEA, que
são: Taxas de variação anual real do PIB; Formação Bruta de Capital Fixo;
Consumo Agregado; Taxas de Utilização da Capacidade Instalada e a Taxa de
juros (Celic). Conclui-se que, sobretudo nos anos que se seguiram à crise de
1998, o ciclo econômico brasileiro se viu encurtado, com maior brevidade de
todas as suas fases. Suspeita-se, neste trabalho, que os períodos de
recuperação deixaram de ter a duração e a intensidade de outros períodos do
passado devido à não ocorrência de saneamento da economia