The master's research presented here addresses the racial ethnic identity of children and tens that are students from the Quilombola Grotão Community, located in Philadelphia north of Tocantins. The general aim is to understand how these young people elaborate their identity from their territory and from the school, considering the daily commute from the Community to have access to school, the implementation of the Curricular Guidelines for Quilombola School Education and Law nº 10639/2003. Thus, as strategies for interpretation and analysis of data to achieve the objectives, we performed a documentary research, interviews with teachers and / or school managers and participant observation. The narratives show us that the young quilombolas of the Quilombola Grotão Community understand the quilombola struggle and, in addition, elaborate territoriality and identity in their specificity. The quilombola identity elaborated by them is inscribed in the quilombola territory, in the territory of the body and the school. Within the territory, the Quilombo school, due to difficulties in accessing policies and implementing a differentiated education, denounces an institutional oblivion. In the outer schools that serve these students still have problems with the discussion about diversity, it still reproduces prejudices and ethnic-racial stereotypes, which distances the discussion from the reality experienced by their students. Thus, it brings us to an understanding that the racial ethnical identity elaborated by them is announced in the daily reality of conflicts, affirmation and claim, in which symbolic boundaries of difference move and demarcate assuming, regulating and negotiating their identity, that before being individual, it is also collective.A pesquisa de mestrado apresentada aqui aborda a identidade étnicorracial de crianças e adolescentes estudantes da Comunidade Quilombola Grotão, localizada em Filadélfia norte do Tocantins. O objetivo geral é compreender como estes(as) jovens elaboram sua identidade a partir do seu território e da escola, considerando o deslocamento diário de saída da Comunidade para acessar a escola, a efetivação das Diretrizes Curriculares para a Educação Escolar Quilombola e a Lei nº 10639/2003. Assim, como estratégias para interpretação e análise de dados para atingir os objetivos realizamos pesquisa documental, entrevistas com professores(as) e/ou gestores(as) e observação participante. As narrativas nos apontam que os(as) jovens quilombolas da Comunidade Quilombola Grotão compreendem a luta quilombola e para além disso, elaboram territorialidade e identidade em sua especificidade. A identidade quilombola elaborada por eles(as) se inscreve no território quilombola, no território do corpo e da escola. Dentro do território, a escola do Quilombo por meio das dificuldades de acesso as políticas e efetivação de uma educação diferenciada denunciam um esquecimento instrucional. Nas escolas exteriores que atendem estes(as) alunos(as) ainda apresentarem problemas com a discussão sobre a diversidade, ainda reproduz preconceitos e estereótipos étnicorraciais, o que distancia a discussão da realidade vivenciada por seus(suas) estudantes. Assim, nos traz à tona uma compreensão de que a identidade étnicorracial elaborada por eles(as) se anuncia na realidade cotidiana de conflitos, afirmação e reivindicação, em que se movimentam e demarcam fronteiras simbólicas da diferença assumindo, regulando e negociando sua identidade, que antes de ser individual, é também coletiva.