A universidade como território de resistências: trajetórias socioespaciais de mulheres cotistas do câmpus de Araguaína - UFT
Registro en:
GERMANO, Grazielly dos Santos. A universidade como território de resistências: trajetórias socioespaciais de mulheres cotistas do câmpus de Araguaína - UFT.2018. 99f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura e Território) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território, Araguaína, 2018.
Autor
Germano, Grazielly dos Santos
Institución
Resumen
La universidad como territorio es comprendida como un espacio de subjetividades,
individuales y colectivas, donde se manifiestan las contraposiciones hegemónicas y
dominantes históricamente construidas, convirtiéndose en escenario de resistencias,
entre las cuales las mujeres como grupo social minoritario enfrentan cotidianamente en
la enseñanza superior. En este sentido, este estudio buscó comprender empíricamente
las dificultades vivenciadas por las alumnas de la Universidad Federal de Tocantins –
Campus de Araguaína, para ello se realizó una discusión teórico-metodológica e
interdisciplinaria, pautada en los estudios de género desde la perspectiva feminista
decolonial con el el propósito de articularla a las trayectorias socioespaciales de esos
estudiantes. Se observa que las mujeres estudiantes cotizantes, mujeres negras, mujeres
quilombolas y mujeres indígenas, enfrentan muchos obstáculos para finalizar los cursos
de graduación, dificultades fundadas culturalmente a través de las relaciones de poder
que involucra cuestiones de género, étnico- raciales y clase, entrelazadas a las
condiciones estructurales que el proceso de colonización ha construido.
Contraditoriamente, ese espacio se presenta como un espacio de fortalecimiento como
grupo y una oportunidad para mejores condiciones de vida. A universidade enquanto território é compreendida como um espaço de subjetividades,
individuais e coletivas, onde manifestam-se as contraposições hegemônicas e
dominantes historicamente construídas, tornando-se cenário de resistências, dentre as
quais, as mulheres enquanto grupo social minoritário enfrentam cotidianamente no
ensino superior. Tendo em vista essa perspectiva, esse estudo buscou compreender
empiricamente as dificuldades vivenciadas pelas estudantes cotistas da Universidade
Federal do Tocantins - Câmpus de Araguaína, para isso foi realizada uma discussão
teórico-metodológica e interdisciplinar, pautada nos estudos de gênero sob a perspectiva
feminista decolonial com o propósito de articulá-la às trajetórias socioespaciais dessas
estudantes. Observa-se que as mulheres estudantes cotistas, mulheres negras, mulheres
quilombolas e mulheres indígenas, enfrentam muitos obstáculos para finalizar os cursos
de graduação, dificuldades alicerçadas culturalmente por meio das relações de poder
que envolvem questões de gênero, étnico- raciais e classe, entrelaçadas às condições
estruturais que o processo de colonização construiu. Contraditoriamente, esse espaço se
apresenta como de fortalecimento enquanto grupo e lugar social e uma oportunidade
para melhores condições de vida.