Monografia
Mulheres surdas negras no curso de letras: libras da uft, campus de Porto Nacional- TO: e seus processos
Registro en:
MENDES, Cleide Souza. Mulheres surdas negras no curso de letras: libras da uft, campus de Porto Nacional- TO: e seus processos. 2021. 37 f. Monografia (Especialização) - Curso de Letras - Libras, Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional, 2022.
Autor
Mendes, Cleide Souza
Institución
Resumen
This final work named Black deaf women in the Course of Modern Languages: LIBRAS of the
Federal University of Tocantins (UFT), Campus of Porto Nacional- TO: and their identity
processes aimed to describe the self-declared black and deaf university students and to
investigate the prejudice they have suffered due to the fact of being a woman, black, and deaf.
In addition, it is based on the theoretical perspectives of authors such as Perlin (2016), Ribeiro
(2017), Ferreira (2018), Domingues (2011), and Buzar (2012), who have discussed the
approached topic. We tried to highlight some narratives gathered by the black deaf university
students who exposed their stigmas and are constantly facing oppressive circumstances, most
of the times this situation is mirrored because of their femininity, their skin color, and deafness.
They are also excluded from workplaces, leisure and even family environments where their
language does not effectively circulate. In this context, there must be social inclusion policies
that can be more carefully and distinctively observed in order to include rather than exclude
individuals. In conclusion, its results based on the data obtained from the testimonies
experienced by black deaf women, are the hardships and the fact that they are not limited only
to the academic context, but are common to all environments in society. Este trabalho intitulado Mulheres surdas negras no curso de Letras: Libras da UFT, Campus de
Porto Nacional- TO: e seus processos identitários teve como objetivo relatar as discentes
autodeclaradas pretas e surdas e analisar os preconceitos sofridos devido ao fato de ser mulher,
negra e surda. Além disso, trabalha com as teorias Perlin (2016), Ribeiro (2017), Ferreira
(2018), Domingues (2011) e Buzar (2012), os quais discutem sobre o tema abordado. Buscamos
apontar algumas narrativas obtidas pelas discentes surdas negras que apresentaram seus
estigmas e estão sempre passando por situações de opressão na maioria das vezes essa situação
é refletida por causa de feminilidade, sua cor e surdez. São também recusadas dos espaços de
trabalho, de lazer e até do convívio familiar onde a sua língua não circula de forma efetiva.
Desta forma deveria ter políticas sociais de inclusão que pudesse observar de forma mais
minuciosa e diferenciada para poder incluir ao invés de excluir. Por fim, seus resultados
construídos com a coleta de dados dos relatos vivenciados pelas mulheres surdas negras, são as
dificuldades e que elas não se resumem só no espaço acadêmico e sim em todos os ambientes.