Article
O Valor econômico da extração manejada de madeira no Baixo Amazonas, Estado do Pará.
Registro en:
SANTANA, Antônio Cordeiro de et al. O Valor econômico da extração manejada de madeira no Baixo Amazonas, Estado do Pará. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 36, n. 3, p. 527-536, 2012.
repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/788
Autor
SANTANA, Antônio Cordeiro de
SANTOS, Marcos Antônio Souza dos
SANTANA, Ádamo Lima de
YARED, Jorge Alberto Gazel
Institución
Resumen
O objetivo deste trabalho foi estimar o valor econômico e a margem de comercialização da madeira
em tora oriunda de áreas manejadas. Essa cadeia, além de produzir margem positiva, os valores são relativamente superiores aos gerados nas atividades que concorrem para o desmatamento na Amazônia para se estabelecerem. Adicionalmente, determinou-se o coeficiente médio de desdobramento de 37,3% (2,68 m3 de madeira em tora para cada 1,0 m3 de madeira serrada), o qual revelou baixo grau tecnológico das empresas. O valor econômico médio da extração e comercialização da madeira em pé no mercado local foi de R$ 23,48/m3, tendo um valor mínimo de R$ 9,06/m3 para as espécies da categoria C4 (madeira branca) e um máximo de R$ 55,63/m3 para as espécies da categoria C1 (madeira especial). Assim, para um fluxo de 30 anos e extração de 25 m3/ha nos planos de manejo das áreas de concessão florestal do Estado do Pará, gera-se um valor médio de R$ 587,00/ha, ou R$ 19,56/ha/ano. No fluxo de 30 anos, esse resultado é relativamente superior ao gerado pelas atividades de pecuária extensiva (em torno de R$ 180,00/ha) e das lavouras de grãos (em torno dos R$ 420,00/ha), principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. Também, apresenta maior rentabilidade do que o reflorestamento com paricá, que gera R$ 192,26/ha. A margem de comercialização indicou que a sociedade tende a se apropriar de 14,3% do valor econômico gerado na cadeia da madeira oriunda dos contratos de concessão florestal. The objective of this study was to estimate the economic value and the trade margin of roundwood
from managed areas. Besides generating a positive margin values, they are relatively higher In this chain
than those generated in activities contributing to deforestation in the Amazon. Additionally, the unfolding
mean rate of 37.3% was achieved (2.68 m3 of logs for each 1.0 m3 of sawn timber), which revealed a low
technological level of companies. At the lower Amazon, the average economic value from the extraction and
sale of standing timber in the local market was R$ 23.48/m3, with a minimum value of R$ 9.06/m3 for the
species in category C4 (softwood) and a maximum of R$ 55.63/m3 for the species of category C1 (special
wood). Thus, considering an extraction flow of 30 years and assuming the extraction of 25 m3/ha in management
designs of forest areas from concession contracts in the state of Pará, it is generate an average economic
value of R$ 587.00/ha or R$ 19.56/ha/year, which is relatively higher than the profit generated by the activities
of extensive livestock (around R$ 180.00 per hectare or R$ 6.00/ha/year) and grain crops (approximately
R$ 420.00 per hectare or R$ 14.00/ha/year), which are the main responsibles for deforestation in the Amazon.
It also presents a higher profitability than the reforesting with Paricá, whose income is R$ 192.26/ha or
R$ 7.12/ha/year. The marketing margin showed that society tends to appropriate of 14.30% of the economic
value generated in the wood chain from the transition contracts.