Report of Mineral Resources
Metalogenia das Províncias Minerais do Brasil: Área Seridó-Leste, extremo nordeste da Província Borborema (RN-PB), estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba
Registro en:
CAVALCANTE, Rogério et al. Metalogenia das Províncias Minerais do Brasil: Área Seridó-Leste, extremo nordeste da Província Borborema (RN-PB), estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Brasília, DF: CPRM, 2016. (Série Províncias Minerais do Brasil, 8.).
978-85-7499-271-6
Autor
CAVALCANTE, Rogério
CUNHA, André Luiz Carneiro da
OLIVEIRA, Roberto Gusmão de
MEDEIROS, Vladimir Cruz de
DANTAS, Alexandre Ranier
COSTA, Alan Pereira da
LINS, Carlos Alberto Cavalcanti
LARIZZATTI, João Henrique
Institución
Resumen
Os dados aqui apresentados fazem parte do projeto Metalogenia das Províncias Minerais do Brasil: área RN-PB, bloco formado por 10 folhas na escala 1:100.000 perfazendo uma área de 30.000km2 (Bloco Seridó Leste), selecionadas em virtude de apresentarem potencial para mineralizações de tungstênio (scheelita), molibdênio (molibdenita), ferro, ouro e cobre (sulfetos). Dentro desse contexto, o presente projeto está inserido na Província Mineral do Seridó (W-Mo-Au-Fe-Cu-Bi-ETR) e abrange também o distrito de Serra Caiada (Au-Fe-Ni). Entre os principais resultados alcançados destacam-se: (i) confecção e publicação dos mapas geológico e recursos minerais e de associações tectônicas desse bloco com destaque para as principais minas, garimpos e ocorrências; (ii) as zonas de rochas calcissilicáticas/escarníticas são coincidentes com as estações anômalas de scheelita em concentrados de bateia; (iii) presença de assinatura geofísica de K anômalo moderada é bem marcada no entorno dos
corpos graníticos como o Acari e Serra do Acauã (mina Brejuí) e no interior e contato com os paragnaisses da Formação Jucurutu (Minas Brejuí, Boca de Lage e Barra Verde); (iv) nas minas de scheelita em Brejuí e Bodó observa-se que a maior parte das mineralizações de W coincide com estruturas definidas pelas minhocas gravimétricas e nas bordas de anomalias gravimétricas negativas, implicando em dois controles geológicos para a geração e hospedagem das mineralizações: falha ou zona de cisalhamento e intrusões graníticas, principalmente no contato entre as intrusões e as estruturas; (v) a mina de Au São Francisco é marcada pelo concentrado de bateia e os valores moderados a altos de K anômalo próximos as zonas de cisalhamento transcorrentes (evento D3). Na mesma sugerem-se duas associações para se discutir a origem dos fluidos mineralizantes de acordo com os dados gravimétricos terrestres:
os valores gravimétricos positivos subjacentes à mina poderiam ser explicado por um corpo mais denso (composição máfico/ultramáfica), ou a uma anomalia gravimétrica negativa a NE da mesma que corresponderia ao granito Serra Verde (?); (vi) O Au de Bonfim ocorre na borda de uma anomalia negativa cujos limites estão bem definidos pelas minhocas gravimétricas, o que pode corresponder a intrusões graníticas aflorantes ou subjacentes; (vii) O depósito de Fe do Saquinho mostra associação com as zonas anômalas de magnetita de concentrado de bateia, altas anomalias de campo magnético, melhor delineadas no sinal analítico, baixo valores de K anômalo e uma zona de contato entre valores gravimétricos negativos e positivos. Estas anomalias se estendem para NNW, marcando bem outros corpos de ferro. Estas feições correspondem às formações ferríferas pertencentes à Formação Jucurutu. Áreas de relevante interessante mineral – ARIM