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Café Geológico: cidades resilientes - Acre: o monitoramento como suporte para a tomada de decisão frente a extremos climáticos no estado do Acre
Registro en:
Autor
BROWN, Vera Reis
Institución
Resumen
Na Amazônia em geral e no Acre em particular, os extremos climáticos têm se tornando mais frequentes e severos. Desde 2005, após a seca severa que assolou o estado, os gestores reconheceram a necessidade de articulação multissetorial para o enfrentamento dos desastres naturais. Dessa forma, priorizou-se o trabalho através da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), evidenciando a importância da interação e integração das instituições locais para a implementação da Gestão de Risco como política pública no Estado. O objetivo foi facilitar a tomada de decisão e a resposta rápida das defesas civis frente aos eventos extremos. Em 2012, com o apoio da Agência Nacional de Águas – ANA, foi possível implementar a Sala de Situação, que contou com o apoio técnico da Serviço Geológico do Brasil – CPRM/Base de PV e do Sistema de Proteção da Amazônia – Sipam/PV, para o seu funcionamento. Em 2015 durante a inundação histórica do Rio Acre, técnicos da CPRM e do SIPAM se mantiveram em Rio Branco dando suporte para a elaboração dos modelos hidrológicos e previsão meteorológica, respectivamente. Em 2021, 11 municípios acreanos foram afetados pelas inundações e os Boletins emitidos periodicamente pela CPRM/PV foram de fundamental importância para a tomada de decisão junto ao Gabinete de Crise estabelecido pelo Governo do Estado. Nesta gestão, através do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental – Cigma, realizamos o monitoramento ambiental, fornecendo dados e informações para a tomada de decisão e resposta da Defesa Civil, diante dos eventos hidrológicos críticos. Graças à integração dos órgãos locais e as parcerias nacionais e internacionais, o Acre tem conseguido evitar perdas de vida e se manter resiliente no processo.