multimidia
Café Geológico: diagnóstico das águas subterrâneas do Rio Grande do Norte em 2019
Registro en:
Autor
FILHO, João Manoel
Institución
Resumen
Considera-se que esses levantamentos têm por objetivo a avaliação quantitativa e qualitativa das águas subterrâneas de uma certa área de interesse (regional ou local) em um dado momento. Portanto, toma-se como referência um estudo regional de caso, para fins ilustrativos. O ponto de partida é o conhecimento da cartografia geológica e da base de dados de poços (no caso, SIAGAS/CPRM). Daí em diante, no domínio propriamente dito da hidrogeologia, serão discutidos conceitos básicos sobre: Sistema Aquífero e Unidades Hidrogeológicas de Fluxo (UHFs). Cada uma dessas unidades deve ser representada na cartografia hidrogeológica e devidamente caracterizada em termos de: I) natureza litológica, dimensões e limites; II) propriedades hidráulicas; III) balanço hídrico; IV) recarga, circulação e descarga; V) reservas (reguladora e permanente); VI) disponibilidade (D24) e potencialidade; VII) qualidade das águas (hidrogeoquímica); VIII) vulnerabilidade e risco.
As reservas explotáveis (recursos hídricos passíveis de utilização) são variáveis de decisão. Podem ser estimadas através da simulação de cenários, por exemplo: 1) iguais à reserva reguladora (recarga média de longo período); 2) iguais à reserva reguladora acrescida de uma fração da reserva permanente durante certo tempo. Seja como for, a explotação de água subterrânea, em qualquer cenário, sempre impacta o ambiente natural do aquífero e o seu uso sustentável não pode ser garantido sem uma gestão baseada em monitoramento automático dos níveis, da qualidade da água e das vazões dos poços.