Dissertation
Funcionalização de nanopartículas poliméricas para liberação de medicamentos sítio-dirigida
Registro en:
PEIXOTO, Ana Cristina Bonfim. Funcionalização de nanopartículas poliméricas para liberação de medicamentos sítio-dirigida. Orientadores: José Carlos Costa da Silva Pinto e Helen Conceição Ferraz. Rio de Janeiro, 2013. 1 CD-ROM. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química)- Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
Autor
PEIXOTO, Ana Cristina Bonfim
Institución
Resumen
Dissertação Mestrado em Engenharia Química A liberação controlada de medicamentos destaca-se entre as aplicações poliméricas na área biomédica. Particularmente, a liberação in situ por meio de partículas poliméricas sinalizadas e capazes de serem reconhecidas por receptores nas células alvo, potencializa a eficiência dos sistemas de liberação. O objetivo deste trabalho foi desenvolver partículas poliméricas funcionalizadas e com a capacidade de interagir com biomoléculas. A funcionalização foi realizada adicionando-se grupos químicos por intermédio de copolimerização em miniemulsão entre o MMA e os comonômeros AA, AMA, HEMA, DMAEMA e MAM. Os comonômeros concentram-se na superfície da partícula de polímero devido à afinidade pelo meio aquoso, levando à funcionalização. Para avaliar a vetorização, foram feitos estudos de adsorção de BSA nas superfícies das partículas. A técnica utilizada foi capaz de promover com sucesso a funcionalização das nanopartículas. Observou-se que os materiais, de forma geral, apresentaram-se como bons adsorventes, capazes de imobilizar de 15% a 35% da solução de proteína inicial, o que corresponde a aproximadamente 100 mg/g ou 4 mg/m². As interações presentes são favoráveis à adsorção, que é bem ajustada pelo modelo de isoterma de Freundlich. Um estudo da influência dos iniciadores e surfactante na adsorção mostrou que o aumento da concentração inicial destes componentes promove um aumento na adsorção e influencia na dessorção em diferentes meios. Ensaios de viabilidade celular in vitro foram realizados, confirmando a não-toxicidade das partículas de PMMA produzidas à linhagem celular MCF-7