O presente estudo compreende o processo de recrutamento e seleção das organizações sob a perspectiva de proporcionar o acesso igualitário de oportunidades às vagas de emprego disponibilizadas nas empresas, de modo que se identifique os critérios entendidos como excludentes de acesso ao emprego frente a percepção dos próprios candidatos. Buscou-se responder qual é a percepção de candidatos não aprovados em processos de recrutamento e seleção em relação à possível ocorrência de prática discriminatória. O objetivo foi apresentar a percepção que candidatos que não foram aprovados em processos de recrutamento e seleção sobre a possibilidade de eles terem sido discriminados. Por meio de uma metodologia de revisão bibliográfica e de pesquisa de campo foi apresentada as fases do recrutamento e seleção que ocorrem na atualidade e correlacionar exemplos de práticas discriminatórias nos processos de recrutamento e seleção. Foi verificado que as empresas ainda possuem uma postura preconceituosa e discriminatória nos seus processos de recrutamento e seleção; além disso, a maioria ainda tem preferência por contratar homens e os mais jovens. Ademais, também são discriminados candidatos em razão da sua vestimenta ou da sua forma de falar; pelo conteúdo que postam nas redes sociais e por trazerem marcas como tatuagens e piercings. Aspectos relacionados a religião foram menos observados no escopo da prática discriminatória por parte das empresas em relação à seleção dos candidatos. Concluiu-se que, como seres humanos, todos têm preferências pessoais e isso também pode influenciar a objetividade em relação aos candidatos a emprego. E que a discriminação nos processos de recrutamento e seleção ainda é uma realidade.