Referencial teórico: Durante o período gestacional, a mulher sofre modificações fisiológicas e anatômicas, dentre essas alterações destaca-se as queixas álgicas musculoesqueléticas. Com isso, a literatura tem demonstrado a existência de métodos não farmacológicos, que tem proporcionado uma boa opção para suprir as necessidades dessas mulheres. Uma intervenção que tem apresentado destaque é o método Pilates, devido aos inúmeros benefícios dessa abordagem durante a gravidez. Objetivos: Verificar se o método Pilates tem efeito no tipo de parto da gestante. Fonte de dados: Tratou-se de um estudo de revisão sistemática e metanálise, utilizando as bases de dados PubMed, EMBASE, CENTRAL, PEDro, CINAHL, Scielo e LILACS. Foram utilizados descritores referentes à Pilates, gestante, tipo de parto e ensaios clínicos. Os operadores booleanos utilizados foram “AND” e “OR”. Critérios de elegibilidade: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados com gestantes, cuja intervenção incluiu o Método Pilates e tiveram como desfechos o tipo de parto; artigos disponíveis nas bases científicas eletrônicas e artigos publicados em qualquer idioma até maio de 2022. Avaliação do estudo e síntese dos métodos: A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio da escala PEDro e para a análise estatística foi utilizado o software Review Manager. Resultados: Os resultados de três ensaios clínicos envolvendo 272 gestantes não evidenciou diferença estatística no tipo de parto entre o grupo que realizou intervenção com o uso do método Pilates quando comparado com o grupo controle Limitações: Escassez de ensaios clínicos randomizados que analisem a influência do Método Pilates no tipo de parto, a falta de padronização das classificações dos tipos de parto (parto vaginal e parto cesárea) e a ausência de análise estatística de sensibilidade. Conclusão: O método Pilates traz vários efeitos benéficos para a gestante, mas não apresentou influência no tipo de parto. Registro da revisão: PROSPERO (nº CRD42022329104).