A formação permanente vem evoluindo ao longo dos anos e contribuindo, sobremaneira para a efetiva qualidade da prática pedagógica dos docentes. As instituições formadoras passam a ter outro olhar sobre a formação, baseada na teoria, buscando assim, o desenvolvimento profissional e pessoal do educador. As metodologias ativas de aprendizagem com destaque no ensino híbrido vêm mostrar aos educadores, como é possível aprender em diferentes tempos e espaços. Assim, o presente artigo é resultado do estudo realizado na Especialização em Educação e Inovação e visa responder a seguinte questão norteadora: a formação permanente sobre o ensino híbrido pode contribuir para aprimorar a atuação dos professores alfabetizadores? Como objetivo geral, propôs-se analisar se a formação permanente sobre ensino híbrido pode contribuir para aprimorar a atuação dos professores alfabetizadores. Para alcançar os objetivos propostos foi realizado uma formação com professores alfabetizadores da Rede Estadual de Santa Catarina na cidade de Araranguá, ficando articulado com os mesmos a continuidade da formação no ano de 2021. O presente artigo baseou-se também nos estudos de José Moran (2015), Lilian Bacich, Adolfo Tanzi Neto e Fernando de Mello Trevisani (2015), Demo (2006), Nóvoa (2009), entre outros. A presente pesquisa, quanto aos seus objetivos, pode ser caracterizada como descritiva, de abordagem qualitativa e como procedimento para coleta de dados, a pesquisa-ação. Concluímos que para os sujeitos pesquisados, o ensino híbrido contribui para a atuação dos professores alfabetizadores, principalmente, porque vivenciaram essa experiência na prática. A visão que se tem hoje é a de que a formação permanente aliada as metodologias e as tecnologias são essenciais na vida daqueles que acreditam que é possível melhorar o processo de ensino-aprendizagem.