Monografia
A instrução de voo a partir da mudança das escolas e aeroclubes em centros de instrução de aviação civil
Autor
Caldeira Tomagnini, Vinícius
Institución
Resumen
O presente trabalho tem como objetivo geral compreender as mudanças na norma vigente da regulamentação na formação de pilotos no Brasil, com o intuito de atualizar a literatura e enriquecer o conhecimento aeronáutico. A instrução aérea tem passado por uma constante evolução desde seus primórdios. Partindo desse pressuposto, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), desde a sua criação, veio atualizando os antigos documentos de regulamentação brasileira de homologação aeronáutica, os RBHA's para RBAC's, e em abril de 2019 chegou a vez do regulamento que rege a operação de escolas e aeroclubes no Brasil, o 141. A publicação modernizou o conteúdo de manuais de cursos (alguns vigentes desde os anos 1990) com foco na qualidade, segurança e flexibilização para montagem de programas de formação de profissionais nos Centros de Instrução de Aviação Civil (CIACs). Este trabalho fez uso da pesquisa exploratória, explicativa e da abordagem qualitativa para alcançar o objetivo proposto, sendo composto por uma análise bibliográfica, baseando-se em
publicações de materiais elaborados, constituído principalmente de livros, trabalhos
acadêmicos, artigos e sites. A análise dos resultados foi feita através do levantamento bibliográfico e dos documentos normativos da legislação servindo como embasamento para todos os assuntos pesquisados referentes a instrução de voo nos CIACs. O resultado deste estudo demonstrou a importância do papel da ANAC para regulamentar uma formação de instrução aeronáutica de qualidade frente à dinâmica da modernidade e da segurança de voo. Foi preciso compreender, sobretudo as necessidades que a ANAC e os demais órgãos que regem a aviação civil enfrentou com o passar os anos, para então perceber a eficácia e a vantagem que as novas exigências e a nova formatação de documentação representaram para
o pessoal aeronauta, refletindo em uma melhoria na coordenação de criações de documentos normativos para emissão de licenças e habilitações nessa área. Conclui-se que, a metodologia dos programas de instrução teórica e prática de voo são estruturados de forma a permitir que o aluno alcance um desempenho satisfatório em todos os elementos de competência pertinentes estabelecidos, favorecendo o aluno como protagonista do seu desempenho. O ingresso de um gestor de qualidade nos CIACs veio para certificar que o aluno tenha um aprendizado efetivo e tenha o seu objetivo atingido. Percebe-se também que as instituições de ensino aeronáuticas
passaram a ter uma maior autonomia e flexibilidade para montarem os programas de instrução (PI) de cada curso, no qual o perfil de competência do aluno pode delimitar o objetivo do PI que vai ser criado, como por exemplo, um PI para alunos que pretendem seguir carreira em linha área, ou um PI para alunos que pretendem ter aeronave própria etc., o que não havia antes. Para os instrutores, a certificação do CIAC deixou mais clara os itens e graus cobrados durante a instrução teórica e prática e também na hora de avaliar estas aulas.