Atualmente, um dos grandes desafios da biomedicina que envolve correções estéticas é a inclusão ou a substituição de tecidos do organismo por material biocompatível. O ácido hialurônico injetável pode ser considerado um implante biodegradável, temporário, composto de polissacarídeo presente em todos os organismos vivos, e é idêntico em todas as espécies e tipos de tecidos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os diferentes métodos e técnicas de aplicações do ácido hialurônico voltados para harmonização facial, destacando os benefícios e identificando os riscos e/ou possíveis intercorrências. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica a partir da análise de diferentes trabalhos tendo como bases de dados: Scielo, Pubmed, Sociedade de Biomedicina, Conselho Federal de Biomedicina, Google Acadêmico e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os tópicos considerados relevantes abordam os métodos e as técnicas de aplicação do Ácido Hialurônico Injetável e as possíveis complicações e eventos adversos relacionados à aplicação deste polímero. Foram selecionados 20 artigos e 03 dissertações, publicados entre os anos de 2010 e 2021. Foram excluídos 3678 artigos que, não seguiram os critérios de inclusão ou apresentaram material duplicado. A partir da análise dos artigos selecionados foi possível estabelecer que apesar de ser um material considerado seguro e com técnicas de aplicações relativamente simples, há relatos de efeitos colaterais que, caso tratados precocemente, podem ser solucionados. Portanto, é importante alertar o paciente submetido ao tratamento estético quanto às possíveis intercorrências e, no caso de eventuais complicações, que o quadro seja revertido o mais precoce possível. Palavras-chave: Ácido hialurônico, intercorrências, preenchimento, harmoznização facial.