Introdução: A dor é uma das principais manifestações de pacientes em pós-operatório e suas complicações podem ser evitadas com a utilização de analgesia adequada. É necessário estudar dor pós operatória, visto que seu controle é fator determinante para a recuperação pós-anestésica, restabelecimento de funções orgânicas e alta precoce. O objetivo do estudo foi avaliar a intensidade da dor, por meio da Escala Visual Analógica (EVA), em pacientes no período pós-operatório. Métodos: Estudo observacional transversal com uso de dados secundários. Foram avaliados 1.021 registros de pacientes submetidos à internação pós-operatória em um hospital particular do sul de Santa Catarina, entre dezembro de 2018 a maio de 2020. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, anestésico cirúrgicas e informações de pós-operatório. Resultados: A incidência de dor pós-operatória no 1º pós operatório (PO) foi de 65,5%, sendo EVA 1 o valor mais frequentemente encontrado (16,9%). A incidência no 2º PO reduziu para 12,8% com o valor mais prevalente como EVA 2 (4,2%). Por fim, no 3º PO, apenas 4,1% dos pacientes relataram dor, observando-se EVA 1 o score mais relatado (1,8%). O menor relato de dor no 3º PO ocorreu nos pacientes que receberam raquianestesia (9%). Conclusão: A maioria dos pacientes relatou dor no 1º PO, sendo o score 1 o mais relatado. A incidência de dor reduziu no 2º e 3º PO. O baixo nível de dor demonstra um controle eficaz no pós-operatório. Os resultados dessa pesquisa permitem o conhecimento mais abrangente pelos anestesiologistas, possibilitando condutas mais assertivas e direcionadas na prevenção e no tratamento da dor pós-operatória.