Monografia
A importância dos grupos sanguíneos raros no abastecimento de bancos de sangue
Autor
Costa, Caroline Souza
Leonidas, Sara de Souza
Institución
Resumen
Esse estudo foi elaborado por levantamento bibliográfico objetivando o estudo dos grupos sanguíneos raros e sua importância no abastecimento de bancos de sangue, assim como de registrar a variedade de alguns grupos sanguíneos, como o ABO, H, MNS, P1PK, Rh, Lutheran, Kell, Lewis, Duffy e Kidd. A membrana plasmática das hemácias é alvo de diversos estudos devido à sua complexidade estrutural e funcional, integrada por fosfolipídios, glicolipídios e glicoproteínas que, juntos, atuam mantendo a integridade membranar do disco bicôncavo. Ligadas à membrana, essas proteínas atuam com funções de transporte de moléculas, função enzimática, recepção e adesão celular, reconhecendo também antígenos que, na presença ou ausência, são responsáveis pela determinação de grupos sanguíneos. Segundo a ISBT, atualmente são reconhecidos 43 grupos sanguíneos, registrados até 2021. Tais grupos sanguíneos, como ABO e Rh, são de essencial importância em transfusões de sangue, transplantes e gravidez. Entretanto, há grupos sanguíneos que, mesmo reconhecidos, são encontrados com pouca frequência na população, por isso denominados grupos raros. Esses grupos possuem antígenos específicos que elevam a necessidade de compatibilidade daqueles que o possuem, visto que são mais difíceis de encontrar. Dito isso, reconhece-se a importância de rastrear e reter doadores de grupos raros em bancos de sangue, facilitando a conexão entre pacientes raros e facilitando a doação de bolsas de sangue.