Artigo Científico
Perfil clínico das infecções relacionadas à assistência à saúde na unidade de terapia intensiva neonatal
Clinical profile and of infections related to health care in the neonatal intensive care unit
Autor
Witkowski Tramontini dos Santos, Jessica
Institución
Resumen
RESUMO:
Objetivo: Conhecer o perfil clínico e das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em recém-nascidos, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), de um hospital de referência da Grande Florianópolis, nos anos de 2018 e 2019. Método: Estudo transversal, realizado na UTIN, com recém-nascidos com IRAS, atendidos na unidade de 2018 a 2019. Coleta de dados realizada nos relatórios da comissão de controle de infecção hospitalar e acesso aos prontuários. Dados analisados Statistical Package for the Social Sciences 18.0. Aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Resultados: Prevalência de 17,9% de IRAS e 8,5% de óbito. Tempo médio de internação 34,14 dias e diagnóstico 16,74 dias. 51,4% nasceram de parto vaginal, 88,1% prematuros, 16,7% muito baixo peso. Usavam complemento 92,9% dos RN, 88,1% realizaram um ou mais procedimentos invasivos e 60,4% tiveram diagnóstico de sepse. Motivos de internação prematuridade (66,7%), baixo peso ao nascer (35,7%) e insuficiência respiratória (33,3%). 54,5% fizeram uso de tubo orotraqueal, 64,3% ventilação mecânica, 47,6%. cateter venoso central (CVC). Quanto ao sítio de infeçcão destaca-se o CVC (42,4%) e os microrganismos os gram negativos (34%). Como antibióticos utilizados amicacina (52,5%), tazocin (40,7%), meropenem (28,8%) e vancomicina (25,4%). Conclusão: Baixa prevalência de IRAS e de óbito hospitalar, média de internação de 34,14 dias. A maioria nasceu de parto vaginal, prematuro, de baixo peso e com uso de fórmula para alimentação. Todos foram submetidos a procedimentos invasivos. Sepse diagnosticada em mais da metade dos RN, tendo como principal sítio o CVC, e como microrganismos os gram negativos.