Nos últimos há um tendência do envelhecimento populacional, e com o envelhecimento, fisiologicamente, surge um declínio no desempenho físico e cognitivo. O que acarreta em um comprometimento progressivo da força muscular, da coordenação e do equilíbrio. Assim, expondo os idosos ao maior risco de quedas e consequências relacionadas a essas quedas. Estratégias para reduzir o índice de quedas em idosos, incluem programas de exercícios com foco no equilíbrio, flexibilidade, resistência e força muscular. Entre as diversas possibilidades de atividades físicas, o método Pilates surge como uma opção. Este estudo teve como objetivo: avaliar o método Pilates como recurso na prevenção do risco de queda em idosos. Trata-se de um estudo transversal, foi comparado dois grupos de 15 voluntários cada, da mesma população, um grupo de idosos praticante de pilates, e um grupo de idosos sedentários pareados pelo sexo e idade ao grupo pilates. Ambos os grupos passaram pelos mesmos tipos de avaliação, que foram uma ficha de anamnese, a escala de equilíbrio de Berg e o time up and go. O grupo de idosos praticantes de pilates mostrou um melhor desempenho relacionado a escala de equilíbrio de Berg apresentando diferença significativa quando comparado ao grupo controle (55,5±0,64x53±2,8 p:0,0002) e não houve diferenças significativas entre os grupos do time up and go (10,8±2,23x12,6±3,01 p:0,205). O estudo concluiu que os idosos praticantes de pilates tem um melhor equilíbrio quando comparado aos idosos sedentários.