Artigo Científico
Benefícios da atividade física na função executiva, cognição e qualidade de vida de pacientes idosos com disfunções neurológicas
Benefits of physical activity on executive function, cognition and quality of life in elderly patients with neurological disorders
Autor
Maracci, Luiza da Rosa
Institución
Resumen
As doenças neurológicas afetam diretamente ou indiretamente a função cognitiva,
executiva e a qualidade de vida de pacientes idosos. A atividade física consiste em
uma técnica de realização de movimentos ativos com o corpo do paciente durante a
vida e na terceira idade. Objetivo: Revisar a literatura publicada nos últimos 5 anos
sobre os benefícios da prática de atividade física na função cognitiva, executiva e
qualidade de vida de pacientes idosos com disfunções neurológicas. Métodos: As
bases de dados PubMed, PEDro, Scielo e BVS foram utilizadas para as buscas por
Ensaios clínicos. Os estudos incluídos foram aqueles com pacientes que
apresentavam alguma disfunção neurológica e que estavam praticando atividade
física regular. A função cognitiva foi estabelecida como desfecho primário, assim
como, a função executiva e a qualidade de vida. Resultados: Foram selecionados
dez estudos para a revisão. Em todos os estudos selecionados a prática de
atividade física se mostrou eficaz em reduzir sintomas de pacientes com doenças
neurológicas, comparado com fisioterapia tradicional. Conclusão: A atividade física
traz benefícios para o paciente com disfunção neurológica, demonstrando efeitos
positivos na qualidade de vida, sintomas motores e não motores, função executiva e
cognição. Neurological diseases directly or indirectly affect the cognitive and executive function
and quality of life of elderly patients. Physical activity consists of a technique of
performing active movements with the patient's body during life and in old age.
Objective: To review the literature published in the last 5 years on the benefits of
physical activity on cognitive and executive function and quality of life in elderly
patients with neurological disorders. Methods: PubMed, PEDro, Scielo and VHL
databases were used to search for clinical trials. The included studies were those
with patients who had some neurological dysfunction and who were practicing
regular physical activity. Cognitive function was established as the primary outcome,
as well as executive function and quality of life. Results: Ten studies were selected
for review. In all selected studies, physical activity was shown to be effective in
reducing symptoms in patients with neurological diseases, compared with traditional
physical therapy. Conclusion: Physical activity brings benefits to the patient with
neurological dysfunction, demonstrating positive effects on quality of life, motor and
non-motor symptoms, executive function and cognition.