Monografia
Acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes idosos hipertensos em uma farmácia comunitária do nordeste do Brasil
Autor
Santos, Maria Madalena
Silva, Juliana dos Santos da
Santos, Aline Santana
Gama, Bruna Arcena da
Institución
Resumen
Introdução: A consulta farmacêutica almeja controlar significativamente as comorbidades crônicas, através do monitoramento e cuidados básicos, tendo como base princípios de educação e comunicação em saúde. Nesse contexto, é caracterizada como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) a PA sistólica superior ou igual a 140 mmHg e PA diastólica maior ou igual a 90 mmHg, no Brasil, na faixa etária entre 60 a 69 anos, mais de 50% da população sofre de HAS, indivíduos com mais de 70 anos podem exceder 70%, podendo ainda ultrapassar esse percentual. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo realizar o acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes acima de 60 anos, portadores de HAS, em uma farmácia comunitária do nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo de intervenção para acompanhamento dos pacientes, foi elaborado um check list adaptado de Abdel-tawab et al. (2010), além do uso da escala Adherence to Refills and Medications Scale (ARMS) para classificar adesão. O estudo foi realizado na cidade de Fátima BA em uma farmácia comunitária. Resultados e Discussão: Após a observação do objeto de estudo pode-se verificar que a maioria dos pacientes eram do sexo feminino, aposentados, casados e possuíam 1º grau incompleto; com relação a descrição percentual da variação da adesão dos pacientes a maioria teve boa adesão, cerca de 52,38%. Os pacientes apresentam outras doenças crônicas concomitantes com a HAS, visto que, o maior percentual foi dislipidemia (33,3%) e diabetes tipo II (28,5%). No que diz respeito às ações pactuadas, as principais condutas foram orientação quanto à educação em saúde, seguido da medida residencial de hipertensão arterial (85,71%) e a solicitação de exames laboratoriais (66,66%). Conclusão: Diante do exposto, foi possível realizar os serviços farmacêuticos, de modo a usar medidas educativas para melhorar a qualidade de vida do paciente e otimizar a farmacoterapia, respeitando as integralidades do sujeito.