A presente pesquisa possui natureza teórica e tem por objetivo analisar a extensão da legitimidade processual dos pais para representar os filhos incapazes em juízo, logrando averiguar se o genitor que representou o filho menor na propositura de ação de execução de alimentos na época em que era seu guardião possui legitimidade para dar prosseguimento ao referido processo após ter a guarda revertida em favor do genitor executado. Para tanto, foi utilizada a metodologia qualitativa, pela qual foram realizados levantamentos bibliográficos e jurisprudenciais a respeito do tema, especialmente no tocante às classificações doutrinárias quanto ao instituto dos Alimentos, com recorte à filiação no direito de família, bem como referencial bibliográfico-doutrinário no âmbito do direito processual, em relação às condições de ação e procedimentos da ação de alimentos e da execução de alimentos, indicando, por fim, precedentes do Superior Tribunal de Justiça que apontam o posicionamento jurisprudencial deste Tribunal.