Monografia
Viabilidade de geração de energia fotovoltaica em uma unidade industrial do setor de explosivos
Autor
Rovaris, Danielle Veloso
Institución
Resumen
The use of non-renewable energies on a large scale has caused environmental impacts linked to climate change, and in this problem the energy sector is responsible for about two thirds of global greenhouse gas emissions. In the national scenario, the industrial sector is the second largest consumer of energy. In order to implement sustainable development in the corporate environment, the attractiveness of financial return and competitive advantage in the market must be guaranteed. With this, this work verified the feasibility of implementing a photovoltaic system for an industrial unit of the Enaex Britanite enterprise, operating in the explosives segment. For this, the technical analysis considered the dimensioning of the photovoltaic system connected to the grid in order to ensure the full self-generation of the enterprise. Considering the company's binomial tariff, the adjustment factor was calculated. In addition to the consumption, solar irradiation in the municipality and the technical specifications of the solar modules were additional elements employed in order to quantify the peak power required to meet the demand of the enterprise. Fiscal incentives and available credit lines were raised, besides the use of economic-financial indicators that subsidized the decision making. In the environmental aspect, there was the use of the GHG Protocol tool responsible for quantifying greenhouse gases in the corporate environment and the possibility of the enterprise's participation in the Clean Development Mechanism in the future. The calculations demonstrated that the investment is attractive for the enterprise, with a return period of only 3 years and 11 months, with an economy in net present value of 1,749,725.08 and a profitability index of 4.89. The project would also mitigate the equivalent of 14.71 tons of CO2eq, which would represent the reduction of 3.73% of Enaex Britanite emissions in the national scenario in 2019. A utilização de energias não renováveis em larga escala tem ocasionado impactos ambientais atrelados às mudanças climáticas, e nesta problemática o setor energético se destaca pela responsabilidade de cerca de dois terços das emissões globais de gases de efeito estufa. No cenário nacional, o setor industrial é o segundo maior consumidor de energia. Para implantar o desenvolvimento sustentável no meio corporativo, deve-se garantir a atratividade do retorno financeiro e a vantagem competitiva no mercado. Com isso, o presente trabalho verificou a exequibilidade da implantação de um sistema fotovoltaico para uma unidade industrial do empreendimento Enaex Britanite, atuante no segmento de explosivos. Para tal, a análise técnica considerou o dimensionamento do sistema fotovoltaico ligado à rede de modo a garantir a autogeração integral do empreendimento. Considerando a tarifa binômia da empresa, o cálculo do fator de ajuste foi realizado para que houvesse a utilização dos créditos energéticos em ambos horários. Além dos consumos, a irradiação solar no município e as especificações técnicas dos módulos solares foram elementos adicionais empregados a fim de quantificar a potência pico necessária para suprir a demanda do empreendimento. Incentivos fiscais e linhas de créditos disponíveis foram levantados, além da utilização de indicadores econômico-financeiros que subsidiaram a tomada de decisão. No aspecto ambiental, houve a utilização da ferramenta GHG Protocol responsável por quantificar gases de efeito estufa no meio corporativo e a possibilidade da participação do empreendimento no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo futuramente. Os cálculos demonstraram que o investimento é atrativo para o empreendimento, com período de retorno em apenas 3 anos e 11 meses, com uma economia em valor presente líquido no valor de R$ 1.749.725,08 e um índice de lucratividade no valor de 4,89. O projeto mitigaria ainda, o equivalente a 14,71 toneladas de CO2eq, que representaria a redução de 3,73% das emissões da Enaex Britanite no cenário nacional no ano de 2019.