As restaurações em resina composta podem apresentar falhas após longo período na cavidade bucal. Para contornar este problema, os reparos estão sendo cada vez mais utilizados, por possuírem vantagens em relação a substituição total da restauração. No entanto, a ligação da resina de reparo ao substrato polimerizado diminui com o tempo, em virtude da diminuição de monômeros residuais na superfície da resina. Dessa forma, faz-se necessário a realização de tratamentos de superfície para aumentar a força de união de reparo. O objetivo deste trabalho é apresentar os diferentes métodos de tratamento de superfície em reparos de restaurações de resina composta através de uma revisão de literatura. Foram selecionados trabalhos em português e inglês, através das bases de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico. A literatura relata a utilização de ácidos, sistemas adesivos, silano e jateamento com partículas aerotranspostadas para este fim. O jateamento com partículas de óxido de alumínio e óxido de alumínio revestido por sílica, com posterior aplicação de silano, apresentaram os maiores valores de resistência. Com base nesta revisão, pode-se concluir que são necessários mais estudos acerca dos diferentes materiais e métodos de tratamento de superfície, visto que ainda não há um protocolo definido para se reparar restaurações em resina composta.