Em dezembro de 2019 surgiu na China, na cidade Wuhan, capital da província de Hubei, um novo tipo de coronavírus (SARS-CoV-2), este novo vírus adquiriu grande capacidade de transmissibilidade, infectando os seres humanos através de recombinação genética, caracterizando a pandemia. A infecção causada pelo patógeno ocasionou até 7 de dezembro de 2020, 4.398.645 casos de pessoas contaminadas pelo mundo. O exposto estudo possui o objetivo principal de evidenciar a veracidade e complexidade da COVID-19, buscando demonstrar, através de evidências científicas, os acometimentos e lesões neurológicas causadas através da infecção do novo coronavírus e a efetividade da fisioterapia no tratamento das sequelas neurológicas deixadas pela patologia. Achados científicos evidenciam que existem comprometimentos neurológicos do Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP) decorrente a infecção pela COVID-19. Com os danos causados ao SNC, os fisioterapeutas utilizando-se de recursos e técnicas, buscam pela diminuição das repercussões físico-funcionais provocadas pelo vírus. Trata-se de uma revisão de literatura a partir de publicações de estudos semelhantes a esse, oriundos das seguintes bases de dados: Publicações Médicas (PubMed), Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Science Direct, por meio dos descritores em saúde “COVID-19”, “reabilitação neurológica” e “distúrbios neurológicos”. Por meio das coletas de dados advindas dos estudos selecionados para a construção deste trabalho, foi possível evidenciar que são reais as complicações neurológicas provenientes a infecção pela COVID-19, tais como: Acidente Vascular Cerebral (AVC), déficit cognitivo, disfagia, cefaleia, perda de coordenação motora, parestesia e outras.