Artigo Científico
Transtorno de pânico e o vazio social
Autor
Pereira, Amanda Larissa
Nazario, Danyelle Eberle
Ferreira, Paloma Rocha
Felski, Rafaela de Souza
Institución
Resumen
A ansiedade e seus transtornos atingem grande parte da população mundial
e, consequentemente, geram impactos em suas atividades cotidianas. Sabemos
que há vários fatores envolvidos na causa deste transtorno, um evento traumático,
abuso de substâncias, situações estressantes, entre outros desencadeadores.
Diante do cenário atual, onde se faz presente uma rotina de vida acelerada, é
comum observarmos o crescimento de pessoas que acabam desenvolvendo o
distúrbio conhecido como transtorno de ansiedade. Compreende-se que a
ansiedade é uma característica comum do ser humano, e pode se tornar um
indicador de um transtorno quando causa sofrimento e passa a interferir na vida
social do sujeito. De acordo com pesquisas, alguns dos sinais e sintomas intensos
da síndrome são: taquicardia, sudorese, sensação de formigamento, tontura, dor de
cabeça e dores musculares.
Nesse sentido, a pesquisa se aprofunda especificamente em torno do
Transtorno de Pânico e Agorafobia, sendo que estes fazem parte dos distúrbios da
ansiedade. De forma introdutória, o Transtorno de Pânico é caracterizado por
frequentes ataques ou crises de pânico, cujo os sintomas mais comuns são
taquicardia, tontura, falta de ar, dor de cabeça e no corpo, que atingem o sujeito em
poucos minutos, mas principalmente a sensação de morte iminente. Como
observado no decorrer da pesquisa, é comum que no Transtorno de Pânico apareça
a Agorafobia. Esta, por sua vez, é caracterizada pela ansiedade ou medo intenso de
se expor a diversas situações. O sujeito evita tais contextos que julga ser difícil de
se retirar ou que podem lhe causar pânico, evitando principalmente situações em
difíceis de encontrar uma saída ou alguém disponível para ajudá-lo. A Agorafobia é
considerada o transtorno fóbico que mais incapacita o sujeito diagnosticado. Em
alguns casos, ficar em casa e cada vez mais afastado do convívio social é muito
frequente.
Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo pesquisar sobre
como ocorrem as relações sociais do sujeito que sofre de Transtorno de Pânico e
Agorafobia. Demonstrando através de pesquisa bibliográfica, a conceituação dos
transtornos, uma melhor compreensão dos sintomas, critérios diagnósticos e a
verificação do impacto na vida do sujeito acometido por estes transtornos. Diante do
exposto, a proposta geral deste estudo torna-se relevante socialmente pois busca
abordar o Transtorno de Pânico, assim como também a Agorafobia e o vazio social,
as dificuldades encontradas em meio às relações sociais, a evitação de situações
e/ou pessoas e as consequências no dia a dia do indivíduo, contribuindo assim para
um maior entendimento acerca dos Transtornos. Em relação à relevância científica
ao tema estudado, apresenta-se um olhar mais específico para o sofrimento do
sujeito, principalmente no que se refere aos seus medos e angústias.