Artigo Científico
Avaliação dos níveis de transaminases e bilirrubinas nos pacientes portadores de colecistite aguda litiásica e coledocolitíase.
Assessment of transaminases and bilirubin levels in patients with acute lithiasic cholecystitis and choledocholithiasis.
Autor
Vieira Diniz Rodrigues, Andrezza
Institución
Resumen
Objetivo: Comparar os níveis de transaminases e bilirrubinas entre os pacientes portadores de Colecistite Aguda Litiásica e pacientes com Coledocolitíase. Método: Estudo observacional transversal realizado através da análise de 248 prontuários de pacientes que foram internados com Colecistite Aguda Litiásica e Coledocolitíase em um hospital público da região sul do Brasil no período de 2018 a 2021. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos: os portadores da doença isolada e os portadores de Coledocolitíase concomitante. Foram avaliados os dados demográficos, clínicos e laboratoriais do momento de internação. Resultado: Observou-se uma prevalência de 28,2% de Coledocolitíase nesses pacientes portadores de Colecistite Aguda Litiásica. Ambos os grupos acometeram mais o gênero feminino (RP= 1,067; IC= 95%: 700-1,624; p=0,765) e as multíparas (RP=1,267; IC=95%: 0,419-3,832; p= 0,693). Nos pacientes com sobrepeso e obesos a Colecistite Aguda Litiásica foi mais prevalente 91 (67,4¨%) e nos com índice de massa corporal normal a Coledocolitíase (RP=1,180; IC= 95%: 0,741-1,879; p= 0,495). Houve uma associação estatística nos sinais e sintomas entre os grupos (p≤ 0,05) a nível do vômito e o Murphy positivo sendo mais presente na Colecistite Aguda Litiásica e da acolia, colúria e icterícia sendo mais presente na Coledocolitíase. Conclusão: Foi significativa a diferença da bilirrubina total e indireta entre os grupos (p≤ 0,05), as medias sendo maiores na Coledocolitíase. Não houve diferença significativa estatística entre a bilirrubina direta, transaminases e fosfatase alcalina, entretanto estavam mais elevadas na Coledocolitíase, sendo bons indicadores. Objective: To compare transaminase and bilirubin levels between patients with Acute Lithiasic Cholecystitis and patients with Cholecholithiasis. Methods: Cross-sectional observational study carried out through the analysis of 248 medical records of patients who were hospitalized with Acute Lithiasic Cholecystitis and Choledocholithiasis in a public hospital in the Southern region of Brazil from 2018 to 2021. Patients were divided into two groups: those with isolated disease and patients with concomitante Choledocholithiasis. Demographic, clinical and Laboratory data at the time of admission were evaluated. Results: There was a prevalence of 28,2% of Choledocholithiasis in these patients with Acute Lithiasic Cholecystitis. Both groups affected more females (PR=1,067; CI:95%=700-1,624; P=0,765) and multiparous women (PR=1,267; CI=95%: 0,419-3,832; P=0,693). In overweight and obese patients, Acute Cholecystitis was more prevalente in 91(66,4%) and in those with normal body mass index, Choledocholithiasis (PR=1,180; CI= 95%: 0,741-1,879; p= 0,495). There was a statical association in the signs and symptoms between the groups (p≤ 0,05) intherms of vomiting and positive Murphy being more present in Acute Lithiasic Cholecystitis and acholia, choluria and jaundice being more in the Choledocholithiasis. Conclusion: There was a significant difference in total and indirect bilirubin between the groups (p≤ 0,05), the averages being higher in Choledocholithiasis. There was no statucally significant difference between direct bilirubin, transaminases and alcaline phosphatase, however they were higher in Choledocholithiasis, being good indicators.