Introdução: A encefalopatia crônica não progressiva ou paralisia cerebral (PC) caracteriza-se por uma lesão que ocorre ainda na fase de maturação do cérebro, cuja localização e extensão determinam os níveis de incapacidade motora da criança. Tendo em vista que estas crianças apresentam menor habilidade no controle motor do movimento, alterações de tônus e da postura, o uso da realidade virtual é recomendado como uma opção lúdica de tratamento que acarreta maior inclusão e aproveitamento destes pacientes, proporcionando melhoria gradual da aprendizagem motora. Objetivo: Analisar a eficácia da realidade virtual em crianças diagnosticadas com paralisia cerebral. Metodologia: A pesquisa foi realizada nos bancos de dados virtuais, PubMed, BVS, Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chave: cerebral palsy, virtual reality, rehabilitation. Os critérios de inclusão utilizados foram: ensaios clínicos randomizados e controlados, publicados entre os anos de 2016 a 2021, disponibilizados na íntegra de forma gratuita, nos idiomas português e inglês, com crianças de 5 a 15 anos de ambos os sexos. Já os critérios de exclusão utilizados foram: artigos duplicados, que não abordassem o tema proposto no título ou resumo do artigo, sem informações da idade dos participantes, com direcionamento para outras áreas que não à fisioterapia. Resultados e Discussão: Houve uma significativa melhora nos parâmetros de avaliação motora após o tratamento, em relação aos resultados de pré tratamento, com a terapia de realidade virtual associada a terapia convencional. Conclusão: Conclui-se com esse estudo, que a realidade virtual é eficaz na melhora das habilidades motoras em crianças com paralisia cerebral, quando combinado com outros métodos convencionais. Palavras-chave: Paralisia Cerebral; Realidade Virtual; Reabilitação.